segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Títulos

Belo título, sem dúvida. Tinha uma segunda linha mas que se tornou irrelevante, depois de ler a 1ª linha da manchete do site da RTP.

Será certamente um dos títulos do ano...

Pela valente cargada que tem feito, não me espanta nada que queira aliviar...

2 comentários:

Anónimo disse...

09-02-2009 LABAREDAS

Terão existido dois jogos?

Confesso que a leitura diária dos jornais me reconforta. É interessante perceber que a inveja continua a comprometer a seriedade e a cegueira a subverter os princípios da profissão. Será sempre assim no caso do FC Porto. É um excelente reflexo da nossa competência e não costuma justificar mais que um encolher de ombros. Esta segunda-feira, todavia, detive-me na primeira página da O Jogo. Fogo nela!

«Erro confirma líder». A manchete é suportada pela unanimidade do Tribunal de Árbitros, mas esquece que, aos 18 minutos, Reyes rasteirou Lucho González, como confirmam as opiniões dos três ex-juízes. Apesar de concordar com a decisão de Pedro Proença, António Rola diz que Lucho sofreu de facto um toque, mas deixa no ar a lógica da lei da vantagem. Não há lei da vantagem numa grande penalidade, caro Rola!

O Jogo fechou os olhos a duas evidências: uma grande penalidade e uma entrada violenta de Sidnei sobre Lucho González, que se enquadrava num cartão vermelho. Tudo isto ainda na primeira parte, com um empate sem golos. Não acham que mudaria por completo o clássico? Talvez o lance aludido na capa de hoje não merecesse sequer referência nas páginas interiores… Mas que importa isso? Para quem não é isento, de facto, não conta para nada… De relevar, isso sim, apenas o tom da ocorrência.

Será sempre assim, já o disse. O fogo do Labaredas, porém, não pode ser reprimido. É que no preciso momento em que lia os jornais, passei os olhos pelo resumo da RTP. A mesma lógica, desta vez com uma agravante: nem uma referência ou imagem do penálti sobre Lucho González. Perfeito para agradar a quem manda! O F.C. Porto, de facto, serve-lhes para tudo. Menos para serem felizes.

In site do FCP

Anónimo disse...

Não quero ter de viver mais 82 anos


Os cabecilhas da revolta do 31 de Janeiro

Não tem aparecido na lista dos grandes investimentos públicos, onde as estrelas são as linhas de TGV e o aeroporto de Alcochete.

Mas a reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa tem já garantido um financiamento gordo de 400 milhões de euros. Só o Turismo de Portugal entra com 70 milhões.

A lavagem da cara da marginal da capital, que contempla enterrar o comboio da linha de Cascais no troço entre o Museu da Electricidade e o Centro Cultural de Belém, vai ser a grande obra comemorativa do centenário da República.

No Porto, continuo sem saber notícias do concurso internacional aberto para reabilitar os 3,5 quilómetros da marginal do Douro.

Desconheço se há ou não projecto aprovado, quando vai custar a empreitada e quem a vai pagar – e mesmo se o Turismo de Portugal está disposto a dar uma ajudinha ou vai gastar a nota toda em Belém.

Só espero que não estejam à espera das comemorações do bicentenário da revolta do 31 de Janeiro de 1891, o primeiro levantamento armado contra a Monarquia, que teve o Porto republicano como berço.

Não quero ter de viver mais 82 anos para ver a marginal do Douro remoçada.

Jorge Fiel

www.lavandaria.blogs.sapo.pt