Infelizmente têm toda razão no que dizem...
No Portugal Diário:
A Comissão Ad Hoc para o Enterramento da Linha do Metro frente ao Hospital de S. João responsabilizou hoje Rui Rio, enquanto presidente da Câmara do Porto e do Metro, pelos acidentes que ocorram naquela zona.
"São co-responsáveis por esta situação todos os presidentes das câmaras com assento na administração do metro e o seu presidente executivo, Dr. Oliveira Marques, e, por omissão, os deputados da cidade que na Assembleia da República se têm furtado a tomar posição sobre a matéria", disse o presidente da Comissão, Castro Henriques.
Este responsável frisou que "as alterações ao tráfego motivadas pela passagem do metro frente àquela unidade hospitalar vão inevitavelmente fazer aumentar o risco de acidentes viários na zona".
"A confirmá-lo estão dois acidentes recentemente ocorridos entre ambulâncias e viaturas particulares, ambos com feridos e consequências materiais graves, na mesma zona", afirmou.
Acrescentou que os dois acidentes se verificaram "junto à entrada do hospital na Rua Roberto Frias, nas traseiras do hospital, em virtude daquela rua, que tinha um só sentido, ter agora dois".
Castro Henriques está convencido de que só não se dão mais acidentes na zona devido ao "apertado controlo que a PSP exerce sobre a circulação de pessoas e viaturas". "Se a confusão está lançada agora que ainda não temos as composições do metro a circular, imagine-se como será quando isso acontecer", diz Castro Henriques.
Para a Comissão, "não se compreende como é que uma linha [Linha Amarela] do Metro do Porto cujo traçado é todo ele enterrado, venha à superfície na zona mais povoada".
A Linha Amarela (de Santo Ovídio, em Gaia, até ao Hospital de S. João, passando pela baixa do Porto) circula à superfície em Gaia, passa a ser subterrânea logo que entra no Porto, para regressar à superfície na estação Pólo Universitário, a última antes de chegar à estação terminal, junto ao hospital.
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