Estas duas fases propostas pelo Governo deveriam ser revistas em termos de prazos. Parecia-me ser bastante razoável que a 2ª fase fosse reduzida para 2014 e a 3ª fase para 2018. Não podemos esperar que tantos quilómetros de linha de metro sejam feitos em menos de 10 anos. Da mesma forma que estamos sempre a dizer que Portugal não é só Lisboa, também não devemos fazer o mesmo em relação ao resto do país.
Esta primeira abordagem do governo pressupõe uma negociação entre estes e a JMP. A Secretária de Estado Ana Paula Vitorino já mostrou abertura em encurtar prazos. Há que obriga-los a fazer isso mesmo, nomeadamente na ligação entre a Faculdade de Letras a Vila D'este (previsto para 2022) para que seja incluída na 2ª fase, até 2018.
Dada a decisão de se abdicar do metro na Avenida da Boavista, os STCP deveriam dar seguimento à colocação de um eléctrico rápido e moderno que ligasse Matosinhos-Sul à Rotunda da Boavista e a CMP deveria recuperar toda a avenida, abandonada há bastantes anos.
PS: a ampliação da rede do metro do Porto parece-me tão ou mais importante do que outros investimentos que estão a ser dados como prioritários nos arredores de Lisboa. Convém recordar o Governo alguns investimentos já assegurados para a zona de Lisboa: recuperação da Frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia; a "Nova Alcântara" - > 400M€; o metro entre Gare do Oriente e Aeroporto da Portela, o metro entre Santa Apolónia e Cais de Sodré; o novo Aeroporto de Lisboa; a 3ª ponte sobre o Tejo; novo Museu dos Coches, etc, etc, etc .
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