segunda-feira, setembro 28, 2009

O discurso da meia-vitória

Interessante o discurso de José Sócrates. Aproveitou uma vitória nas eleições legislativas para promover um candidato à câmara de Lisboa. É um bom (?) indicador do que espera às restantes regiões de Portugal...

6 comentários:

Arrastão disse...

Desculpem o abuso. Mas só para informar que o Arrastão está a fazer um inquérito às intensões de voto nas próximas autárquicas em 38 concelhos. O Porto é um deles. Se quiserem ajudar a divulgar... Obrigado.

Anónimo disse...

A história mal contada de uma “testemunha normal”

«Maria José Morgado garantiu, ontem, quarta-feira, que Carolina Salgado foi tratada como uma "testemunha normal" no Apito Dourado e revelou-se ofendida com a acusação de que a equipa especial de investigação por si liderada manipulou depoimentos.

Em causa estão declarações prestadas pela irmã gémea de Carolina ao Ministério Público do Porto, em Junho de 2007, aludindo a alegadas "cumplicidades" entre elementos da equipa especial de investigação do Apito Dourado e a ex-companheira de Pinto da Costa. Ana Salgado alegara que Maria José Morgado, na altura coordenadora da referida equipa, telefonava a Carolina para informá-la sempre que era deduzida uma acusação e para "dar-lhe força para continuar". E que o inspector da PJ Sérgio Bagulho, integrante da mesma unidade, teria "treinado" aquela testemunha.

Ontem, no início do julgamento de Ana Salgado - que responde por dois crimes de difamação agravada - a procuradora-geral adjunta rejeitou todas as insinuações, sublinhando que foi posta em causa a sua "honra profissional", bem como a de toda a equipa que liderou. "Nunca telefonei a Carolina Salgado", frisou a magistrada, revelando que o único contacto entre as duas, além do que tinha havido na sede da equipa especial, na primeira inquirição, foi estabelecido por iniciativa da ex-companheira de Pinto da Costa e nada teve a ver com os processos.

"Telefonou-me por razões humanitárias. Disse estar desesperada, com medo de ficar de repente na rua, sem casa, nem bens. Na altura, falei-lhe à pressa, porque estava a caminho da piscina. Disse-lhe para ter calma, que se houvesse algum processo cível ela poderia contestar. Só falei com ela por consideração ao Sérgio Bagulho (a quem Carolina tinha levantado a questão)", afirmou Morgado. Em causa estariam partilhas após a separação de Carolina e do presidente do F.C. Porto.

Quanto à acusação de manipulação de depoimentos, a magistrada afirmou que "não tem cabimento", lembrando que as declarações daquela testemunha, na reabertura dos processos, coincidiram com as que já tinha prestado em ocasiões anteriores.

Questionada sobre o facto de Carolina ter sido inquirida muitas vezes na própria residência, Morgado explicou que tal se deveu à necessidade de "evitar o circo mediático e fugas de informação", lembrando, também, que Carolina recebia protecção policial, por ter sido vítima de ameaças e alegadas perseguições.»
in JN, 01/10/2009


Mesmo fazendo um esforço para acreditar na versão de Maria José Morgado (MJM), as suas declarações suscitam-me um conjunto de interrogações.

É habitual uma "testemunha normal" ter acesso ao número de telemóvel da procuradora-geral adjunta?

É habitual os inspectores da PJ meterem “cunhas” para que a procuradora-geral adjunta atenda telefonemas de "testemunhas normais", ou este caso foi uma excepção aberta por MJM por o inspector da PJ ser o senhor Sérgio Bagulho e a testemunha ser a dona Carolina?

É habitual que inspectores da PJ e a procuradora-geral adjunta se preocupem com problemas pessoais das "testemunhas normais" que, segundo a própria MJM, nada tinham a ver com os processos?

É habitual o Ministério Público inquirir as "testemunhas normais", ou arguidos, na sua própria residência, para "evitar o circo mediático”? Foi isso que aconteceu, por exemplo, com Valentim Loureiro, Carlos Cruz, Paulo Pedroso ou Oliveira e Costa?

Evidentemente, está por nascer o jornalista português com coragem para fazer estas perguntas à toda poderosa procuradora-geral adjunta e suspeito que mesmo que fossem feitas ficariam sem resposta.
Do reflexão portista

Anónimo disse...

Diferendo com a Euroárea
Câmara de Lisboa salva Benfica
Por Graça Rosendo

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto do Benfica para a Urbanização Sul, na zona do Estádio da Luz, que tinha estado na origem de um dos diferendos do clube com a Euroárea, avança a edição do SOL desta sexta-feira


Com esta decisão, caem por terra os argumentos invocados por esta empresa para executar o clube judicialmente por causa de uma dívida no valor de 2,5 milhões de euros. A Euroárea comunicara ao Benfica, em Julho, que ia executar a letra por não terem sido cumpridos os prazos do acordo estabelecido com o clube para pagar essa dívida. Nesse acordo, estava incluído o compromisso de o Benfica conseguir da CML um aumento da capacidade construtiva na referida Urbanização Sul.

O clube levou a proposta à Câmara em Junho, que a chumbou. Mas no dia 31 de Julho, na última sessão antes de férias, e na sequência de uma reclamação do Benfica, a proposta foi de novo sujeita a votação e acabou por ser aprovada – com os votos favoráveis de todos os vereadores socialistas e dos independentes eleitos na lista de Carmona Rodrigues.

"Sol"

Anónimo disse...

02 Outubro 2009 - 00h30

Autarquia: Para fazer face aos encargos foi obtido crédito no Grupo BPN

Acordo com clubes asfixia EPUL

Os compromissos da EPUL com o Benfica e o Sporting, resultantes do acordo da Câmara de Lisboa com aqueles clubes durante a presidência de Santana Lopes, “colocaram aquela empresa sob grande pressão de necessidades financeiras”, revela um documento assinado pelo então vereador Fontão de Carvalho. Com esses compromissos, a EPUL, que já tinha uma dívida bancária de 60 milhões de euros em 2003, ficou a necessitar de liquidez para encargos “com o Benfica e Sporting nos valores aproximados de 50 milhões de euros e 10 milhões de euros, respectivamente, e de satisfação a curto prazo”, diz carta de Sequeira Braga, ex-líder da EPUL, à vereadora Maria Teresa Maury.

Fique a saber todos os pormenores na edição de sexta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.

Anónimo disse...

VERGONHA !!!!!!
LISBOA ROUBA O PAÍS !!!!
ATÉ QUANDO VAMOS FICAR PARADOS ???

O Governo mudou, há três semanas, o regulamento do FEDER e do Fundo de Coesão, viabilizando o desvio de verbas das regiões mais pobres do país para as dar a Lisboa.
Possibilita-se, então, que dinheiro destinado às regiões de convergência possa ser usado em Lisboa.
A região de Lisboa não teria direito às verbas destinadas às regiões de convergência, uma vez que os seus indicadores – PIB (Produto Interno Bruto) per capita e qualidade de vida – já estão acima da média europeia.

Anónimo disse...

«O Governo mudou, há três semanas, o regulamento do FEDER e do Fundo de Coesão, viabilizando o desvio de verbas das regiões mais pobres para Lisboa. Portugal negociou essa excepção, no QREN, com a Comissão Europeia.» (jn)

E a DESCENTRALIZAÇÃO, continua...