CGD recusou-se a financiar grandes projectos públicos
"Segundo fontes do mercado ontem contactadas pelo DN, os desentendimentos entre Vítor Martins e o Governo resultaram, em grande parte, da recusa da administração da CGD em participar nos financiamentos privados aos grandes investimentos públicos, como o futuro aeroporto da Ota e a rede de TGV. No mercado fala-se de decisões de crédito polémicas e contestadas, que no entanto não chegaram a ser conhecidas.
As reacções mais imediatas a esta decisão do Governo dizem respeito aos custos que ela implica, numa conjuntura económica difícil e num quadro de contenção de despesa pública que, nos últimos tempos, tem colocado a CGD no centro desta polémica (...)
As Finanças vão ter de pagar indemnizações que correspondem à totalidade dos vencimentos que os três administradores iriam receber até 2008, altura em que cessam o mandato iniciado em 2004. Ninguém conseguirá avançar com os números exactos dos valores a serem pagos, mas sabe-se que, em 2004, a CGD gastou 2,7 milhões de euros em remunerações de órgãos de gestão e fiscalização, mais 500 mil euros do que no ano anterior."
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