O presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, admitiu hoje o cancelamento temporário de alguns voos depois do Verão, em resposta à escalada do preço do petróleo, escusando-se, contudo, a adiantar quais as rotas que poderão ser afectadas.
Sendo que a escalada de preços do petróleo é algo inevitável e a principal companhia aérea a operar no Aeroporto de Lisboa considerar suspender voos, qual é a lógica em avançar com a construção de um aeroporto novo de raíz (em vez de fazer conforme sugerido no estudo promovido pela Associação Comercial do Porto)?
1 comentário:
Pois... Se calhar foi coincidência as Low-Cost terem começado a expandir-se quando o petróleo esteve abaixo dos 20 dólares... E ainda há quem continue a esperar que a aviação vai continuar a expandir-se a 7% por cento ao ano. Toda esta conversa sobre o NAER lembra-me o aeroporto de Mirabel, em Monreal: quando foi idealizado, era o maior do mundo. Quem quiser saber mais mais sobre esta história triste, pesquise no Google ou na Wikipedia e procure as semelhanças na soberba de alguns políticos.
Mandamos para o estrangeiro 4,5% do PIB em petróleo e toda a gente (governo, sociedade, transportadores, ...) continua em negação.
Continuamos a achar caro fazer linhas de comboio que liguem as principais cidades do país mas achamos barato fazer mais 1000 km de auto-estradas sem portagem no norte do país, 300 km no Alentejo e mais algumas dezenas junto a Leiria. O sacro-santo Plano Rodoviário Nacional tem que ser cumprido, custe o que custar...
Entretanto fecham-se centros de saúde porque com as novas estradas há sempre alguma coisa a menos de uma hora de caminho aberta. É pena é não haver dinheiro para meter gasóleo nas ambulâncias...
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