Parece-me um bom princípio, mas insuficiente. De que serve ter a Secretaria de Estado da Educação em Aveiro quando o Ministério está todo em Lisboa? Ou a Secretaria de Estado do Turismo em Faro quando o Ministério do Turismo (pela 1ª vez Turismo é Ministério) fica em Lisboa?
Para que esta decisão tenha realmente efeitos, deverá ser um 1º passo para deslocar também os respectivos Ministérios. Seria uma espécie de preparativos. São milhares de funcionários públicos a trabalhar nestes 6 Ministérios e fazer uma transição brusca e imediata só traria complicações.
Já se ouviram os críticos do costume a dizer que estas medidas trazem custos elevados para o país mas nunca pensaram nos custos indirectos para Portugal pelo facto de haver uma centralização dos serviços em Lisboa. Decisões como estas permitiriam aos habitantes de outras cidades e vilas manterem-se nas suas terras, sem terem de demandar para Lisboa para ter uma oportunidade.
Dentro de 2 anos gostaria de ver:
- Ministério da Educação em Aveiro
- Ministério da Economia no Porto
- Ministério do Turismo em Faro (que pena não terem aproveitado logo a criação do Ministério em Faro)
- Ministério da Agricultura em Santarém
- Ministério da Cultura em Évora
- Ministério das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional em Coimbra
Só assim é que faz sentido a decisão de deslocar 6 Secretarias de Estado. Senão acaba por acontece aos 6 Secretários de Estado o que acontece a mim: um constante vai-vem na A1 todas as semanas...
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