Nos últimos tempos temos assistido a um cada vez maior número de notícias e artigos de opinião sobre a "fusão" das duas cidades. No JN fazem uma análise das vantagens, com opiniões de Paulo Rangel (recém-nomeado secretário de estado da Justiça), Ludgero Marques e outros. Na opinião destes, "surgiria uma verdadeira segunda cidade nacional com massa crítica e dimensão territorial e populacional para crescer na Europa."
No Publico, João Medina propõe algo diferente. Porto e Gaia devem ser um só mas... algumas freguesias desta cidade deveriam ficar de fora. Deu como exemplo Granja e Aguda, que ficariam melhor em Espinho. Propõe uma redifinição de todos os concelhos vizinhos e não uma simples fusão dos dois concelhos.
Luis Filipe Menezes admite mesmo demitir-se do cargo de presidente da Câmara de Gaia para facilitar a transformação de Porto e Gaia numa só cidade.
Tendo em conta tudo isto é de se considerar mesmo a fusão das duas cidades. Eu voto a favor!
2 comentários:
Pedro,
O melhor é fundir toda a AMPorto. Para quê os pormenores das freguesias ? Enquanto a afirmação na Europa depender das freguesias, não vamos lá...
Caro Paulo,
Isso já me parece mais complicado.
Algumas das freguesias da AMP são autênticas zonas rurais que, passando a pertencer à cidade do Porto, poderiam perder essa qualidade.
Juntar Porto e Gaia parece-me inevitável. Matosinhos seria o próximo passo. Mais do que isso já é demasiado.
Confesso que achei boa ideia o artigo de opinião de João Medina. Talvez a mais razoável. Para mim, a cidade do Porto deveria ser essencialmente a zona urbana. Não faz muito sentido juntar, por exemplo, Granja ou Aguda ao Porto. Ficavam um pouco perdidas numa grande cidade como iria ficar o Porto. Por outro lado estão mais próximas de Espinho e têm mais afinidades com esta cidade. Falo destas duas porque as conheço um pouco. Mas existem mais freguesias em Gaia que podem estar na mesma situação.
Um abraço e obrigado pela visita!
Pedro
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