A abertura do novo terminal, que faz parte de um plano de investimentos lançado em 2000 e que visa aumentar a capacidade do aeroporto para servir seis milhões de passageiros por ano (actualmente é metade) (...) .
Amanhã, só parte da aerogare estará concluída, com a zona de check-in acessível, ficando parte da zona de embarque (que ocupa o terceiro piso) por abrir em meados do próximo ano. Iniciado há cerca de cinco anos, o projecto custará perto de 298 milhões de euros e, em termos de concepção, permite a expansão para 12 milhões de passageiros.
Até ao final do ano, o Aeroporto de Sá Carneiro tornar-se-á no único do país a ter metro à porta. Com o metropolitano nos carris e com a nova aerogare em pleno, o aeroporto ganhará, em 2006, relevância e terá toda a legitimidade para continuar a revindicar o título do equipamento mais importante dazona norte da Península Ibérica. Por resolver, continuará, porém, a falta de coordenação entre os organismos aeroportuários e os turísticos. Sem isso, aumentar o tráfego é difícil. Essa necessidade foi reconhecida, em Setembro, quando da apresentação, pela ANA (Aeroportos e Navegação Aérea), de um estudo de competitividade que salienta, ainda, a importância de parcerias na busca de mais operadores. Por ora, o aeroporto conta com a a ADETURN e com a Douro Azul. Quer mais.
Tudo isto seria muito bonito, se não tivessemos um governo central / transportadora nacional que fazem o que podem para tirar vôos directos para o Porto e se não pretendessem construir um aeroporto faraónico a 250 km do Porto (necessitando de justificá-lo esvaziando o aeroporto do Porto), ou seja, está-se a investir perto de 300 milhões de euros num aeroporto que se pretende ser só de carga e de ligação ao futuro aeroporto da Ota.
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