O aeroporto Francisco Sá Carneiro (ASC) tem vindo a perder peso face aos três da Galiza, tendência que se agravou em 2005, ano que as infra-estruturas espanholas acolheram 55,04 por cento dos passageiros que circularam nos aeroportos do noroeste peninsular.
De acordo com o «Jornal de Notícias», a perda de primazia, contudo, data de 2003, quando os movimentos nos aeroportos de Vigo, Santiago e Corunha corresponderam a 50,81% do total quando, antes, os do ASC superavam os dos três galegos. Apostar no turismo e no transporte de carga de modo a complementar com a Galiza, diz um estudo do Eixo Atlântico, é a melhor solução para os interesses desta euro-região.
Na origem da quebra, defende o estudo «Sistema Aeroportuário do Eixo Atlântico», estão factores como as obras de ampliação do ASC, que comprometeram a sua capacidade entre 2002 e 2004, o encerramento da Sabena e Swissair e, ainda, a «política de concentração do tráfego da TAP em Lisboa», desde 1999. A estes factores junta-se o 11 de Setembro, que, no entanto, afectou todos.
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