Na minha opinião, resolve-se esse problema facilmente: deixa-se de fazer um metro à superfície e adopte-se, de uma vez por todas, o metro subterrâneo. Acaba-se de uma vez com obras de reabilitação.
Se há dinheiro para fazer uma linha nova subterrânea (e quando há espaço suficiente para fazer à superfície a maior parte da viagem) que irá ligar a Gare do Oriente ao futuro-ex-aeroporto, certamente também há para que as novas linhas de metro no Porto também sejam subterrâneas.
No site da Metropolitano de Lisboa, atente-se nesta pérola:
O prolongamento da Linha Vermelha a partir da estação Oriente e em direcção ao Aeroporto é estruturante para a cidade de Lisboa e terá um impacto significativo na articulação dos terminais da rede transeuropeia de transportes, através da ligação da Gare Intermodal de Lisboa (GIL) ao Aeroporto Internacional de Lisboa. Tem uma extensão de 3,6 quilómetros e três novas estaçõe - Moscavide, Encarnação e Aeroporto.
Ora aí está, centenas de milhões de euros para se ter uma "articulação dos terminais da rede transeuropeia de transportes". Por 5 anos, mas que interessa isso para o caso? Por outro lado, também se pode alegar que a Metro de Lisboa (ou o Governo) estão a ter uma gestão danosa dos dinheiros públicos... Afinal estão a investir em algo que deixará de ter clientes passados 5 anos...
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