quinta-feira, setembro 01, 2005

Casa da Prelada

Image hosted by Photobucket.comA propósito da promessa de Francisco Assis em criar um parque urbano na Prelada, retomo algumas fotos da Casa que deu o nome àquela zona.
Esta casa e quinta foi doada à Santa Casa da Misericórdia nos finais do século XIX pela família Noronha e Menezes, na condição de criar lá um Lar de abrigo.

Na Quinta da Prelada subsiste um magnífico espécime de arquitectura paisagística da autoria do artista italiano Nicolau Nasoni. Construído em meados do século XVIII, é constituído por diferentes elementos dispostos harmoniosamente no terreno ao longo de quase um quilómetro. Para além da fachada da casa senhorial, merecem referência os dois obeliscos de entrada (reimplantados no Passeio Alegre, na Foz do Douro), as meias "laranjas" perto do solar, o portão armorial, o labirinto em bucho, a fonte do cágado e finalmente o castelo no recinto do lago. Estes dois últimos encontram-se junto ao parque de campismo da Prelada. (site da SCMP)

A Casa da Prelada chegou a ser a sede dos estúdios da Invicta Films (na década de 20), um lar de idosos (encerrado no ano passado), caindo ao abandono, como pode ser comprovado pelas fotos que se seguem:
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No site da CMP, encontramos a seguinte informação:
A sua construção foi iniciada em 1758, por ordem da família Noronha de Menezes, sob risco de Nicolau Nasoni. A casa está classificada como imóvel de interesse público. Integram o conjunto, a casa, a mata e os jardins.

Segundo notícia de 2 de Fevereiro deste ano, publicada no JN, (via A Baixa do Porto), sabemos que a Casa da Prelada "vai ser reabilitada e transformada num centro cultural" e que até já "encomendou o projecto de remodelação em Agosto (de 2004), e prevê que esteja pronto no terceiro trimeste deste ano. As alterações terão de ser aprovadas pela Câmara e pelo IPPAR, pelo que as obras só deverão arrancar no início de 2006."

"A ideia é reabilitar o edifício e os jardins, preservando a traça original e mudar para o local o centro de restauro de obras de arte da Santa Casa da Misericórdia e o arquivo histórico da instituição, que está "em condições desfavoráveis".

Depois de concluído o projecto, será necessário o aval da autarquia e do Instituto Português do Património Arquitectónico. "Com o IPPAR, julgo que não teremos problemas porque é uma obra com fins culturais", salientou o provedor, acrescentando que as obras têm também a concordância da família ex-proprietária do edifício.

Será que Francisco Assis sabia disto? Está aqui uma boa oportunidade de negociar com a SCMP a abertura do espaço para a população.
Entretanto, aguardo com curiosidade o desenrolar dos acontecimentos...

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