Os últimos dias têm sido cheios de novidades sobre o Porto. Algumas boas, outras más.
Na passada semana li um artigo de opinião no Público que questionava a construção de um hotel na rua do Breiner e Rua Miguel Bombarda. O que se passa aqui é a velha história de apresentar um pedido para aprovação de uma obra e depois de aprovado efectuar alterações ao projecto. Hoje vem a notícia que os vizinhos do dito "Hotel das Artes" decidiram apresentar uma providência cautelar para suspender a sua construção. Os promotores pretendem passar dos cerca de 8.000 para os 12.000 metros cúbicos.
E como é que isto se consegue?
"Este aumento de 40 por cento do volume de construção, que é obtido pela adição de um novo volume construído, independente, com cinco pisos, no lugar do jardim, faz disparar a densidade", revelou o arquitecto (retirado da notícia do Público).
Mais adiante, refere mesmo a "existência de canais privilegiados entre a instituição Câmara do Porto e um promotor imobiliário".
Bolas, a Imoloc era dos tempos dos PS's e agora é quem? E que mais obras é que este dito promotor já conseguiu no Porto? Vá lá senhores jornalistas, aproveitem a deixa do arquitecto e façam alguma investigaçãozita... No caso da Imoloc não é difícil chegar lá: é só procurar os projectos polémicos (Parque da Cidade, Cecil junto à ponte da Arrábida, etc).
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