Não foram pacíficos, longe disso, os momentos que antecederam a saída da comitiva oficial do Benfica do Estádio do Dragão, após o clássico.
Tudo porque Carolina Salgado, companheira de Pinto da Costa, terá decidido ‘despedir-se’ insultuosamente dos responsáveis ‘encarnados’, aproveitando o livre trânsito que possui e que lhe permitiu invadir uma área de acesso reservado aos intervenientes no jogo e outros credenciados. E foi precisamente à saída dos balneários, antes de alguns responsáveis rumarem ao interior do autocarro do Benfica, que soltou a língua com impropérios vários. José Veiga foi então o alvo privilegiado, mas nem só o homem forte do futebol escutou os insultos. Igualmente presentes estavam Lourenço Pereira Coelho, Shéu e até Trapattoni. Luís Filipe Vieira, que viajou para o Porto no seu carro pessoal, não assistiu ao incidente. Veiga, em conjunto com as forças de segurança, acordava os termos da saída do autocarro do Dragão. Aliás, foi mesmo na presença de agentes da PSP à civil que Carolina Salgado chamou a si o protagonismo. Acompanhada por elementos da segurança portista, a companheira de Pinto da Costa ‘forçou’, com a sua intervenção, a PSP a encaminhar de imediato Veiga para o autocarro.Contudo, por esta altura, alguns jogadores não tinham ainda abandonado os balneários, casos de Geovanni, Alcides, Everson e Nuno Gomes. E também estes, principalmente Nuno Gomes, foram confrontados com vários insultos, então já com responsáveis da SAD portista ali presentes. Valeu a pronta intervenção da PSP, apressando os jogadores, para evitar males maiores. Certo mesmo é que o ‘caso’ provocou incómodo entre a comitiva, até pelos cuidados que rodearam os preparativos do encontro. É que, por acção dos dirigentes, os adeptos foram impedidos de transportar para o ‘Dragão’ cartazes provocatórios, alguns visando precisamente Carolina Salgado. Eis um exemplo: imagine um preservativo gigante com a seguinte frase ‘Carolina, podes vir’.
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