E pronto! Aconteceu o que se temia: o IPPAR chumbou as obras no túnel de Ceuta e vai mais uma vez parar, sabe-se lá até quando.
Veja-se a cronologia destas obras para se perceber o tempo que estes senhores do IPPAR tiveram para chumbar a obra e, só agora que está a terminar, é que se lembraram dela:
CRONOLOGIA
A autarquia adjudicou a construção do túnel por cerca de 7,5 milhões de euros
1998 - Têm início da obra, que previa o portal na rua de Ceuta e o portal de saída na rua Clemente Menéres
1999 - Em Setembro, a autarquia adjudicou as alterações feitas ao projecto inicial, orçadas em quase três milhões de euros. Os ajustes feitos devido ao plano de mobilidade da Porto 2001 chegaram a avançar, mas a obra acabou por parar, por razões de carácter técnico e devido a um conflito contratual
2003 - As obras, orçadas em cerca de 17 milhões de euros reiniciaram em Julho
2005 - O IPPAR chumba a saída do túnel em frente ao Museu Soares dos Reis.
fonte "O Comércio do Porto"
Mais de um ano e meio desde o início da obra, ou seja, uns bons 2 anos desde o anúncio feito pela câmara!!! Eu não sei se a solução da Câmara era a ideal, mas era uma boa solução para resolver de uma vez o problema do túnel. Rui Rio conseguiu avançar com uma obra que estava bloqueada desde o início. Nessa altura, não houve uma única voz crítica do IPPAR. Será que eles não lêem os jornais, ou não recebem os press releases da Câmara?
Já agora, porque é que estes digníssimos senhores do IPPAR não se preocuparam com as ampliações no Hospital Santo António ou com a construção daquele centro comercial "Cristal Palace"?!?
Finalmente, as ameaças de Rui Rio durante a semana passada não terão ajudado na decisão final do IPPAR. Esta entidade não se pode dar ao luxo de mostrar que cede a pressões, senão seria o regabofe...
Notícia na imprensa:
O Comércio do Porto
JN
Portugal Diário
O Primeiro de Janeiro
Público - mais uma vez os senhores deste jornal não puseram online a secção Local Porto...
"A Baixa do Porto" - opinião de Assunção Costa Lima, que ilustra bem o sentimento de quem mora na zona e sente na pele os anos de obras no local.
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