"O Largo do Terreiro e a Rua da Alfândega (no troço entre a Rua do Infante D. Henrique e o largo) passarão a ser pedonais. A sugestão faz parte da estratégia de intervenção no quarteirão da Ribeira. Os consultores entendem que, se a par da recuperação dos edifícios, não se proceder à reabilitação da envolvente, a intervenção da Porto Vivo ficará "incompleta". O lajeado de granito do Largo do Terreiro deixa de ter carros estacionados, garantindo-se apenas o acesso ao cais, aos residentes e a viaturas para cargas e descargas. A melhoria da iluminação pública é uma preocupação para todas as ruas do quarteirão. Na Rua de S. Nicolau aposta-se na valorização do pavimento e na uniformização dos patamares e das soleiras. A Rua do Infante D. Henrique também deverá ser remodelada com o alargamento do passeio, confrontante com o quarteirão, e eliminação da baia de estacionamento."
No JN
O projecto da SRU para este quarteirão, orçado em cerca de 1,7 milhões de euros, prevê qualificar as funções comerciais e atrair novos residentes de famílias com rendimentos médios e altos. Dos nove edifícios que compõem o quarteirão do Infante, delimitado pela Rua do Infante D. Henrique, Rua da Alfândega, Largo do Terreiro e Rua de S. Nicolau, apenas três vão ser alvo de intervenções de fundo. Nestes edifícios vão nascer escritórios, destinado a profissionais liberais, e oito novas fracções de habitação (tipologia T3 com 150 metros quadrados), muitas delas com vista para o rio. Beneficiando da excelente localização (a praça, os monumentos e o Douro) e da oferta de estacionamento, pretende-se introduzir novas classes sociais residentes em prédios renovados. (...)
As fachadas dos imóveis serão mantidas com recurso a algumas correcções, além de limpeza e pintura. Dois prédios serão alteados e a operação de estética estender-se-á à caixilharia, que será substituída. (...)
A requalificação da vertente comercial vai atender ao facto de a Praça do Infante ser o ponto de chegada à ribeira, pólo de concentração de visitação turística, procurando-se, por isso, fomentar uma oferta específica. As lojas deverão evidenciar o que se faz na cidade e na região, em áreas criativas, que incluam a ourivesaria, o mobiliário, o design e a moda.
No "O Comércio do Porto"
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