Os Stones regressam a Portugal dia 12 de Agosto, desta feita no Estádio do Dragão!
O concerto no Estádio do Dragão está integrado na digressão promocional do último «A Bigger Bang», que arranca dia 27 de Maio no Estádio Olímpico de Barcelona.
Se quiser conhecer as novas músicas pode ouvi-las aqui.
quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 29, 2005
Exposição "Artur de Magalhães Basto – Historiador do Porto"
Perdoem-me os leitores do Portuense, mas não posso deixar de fazer referência a esta exposição sobre uma pessoa que tanto me diz.
Estará patente ao público, entre 29 de Novembro de 2005 e 29 de Janeiro de 2006, uma exposição na galeria da Biblioteca Almeida Garrett – Palácio de Cristal, inserida no programa da Homenagem ao Dr. Artur de Magalhães Basto (1894-1960) promovida pela Universidade do Porto.
O homenageado foi figura de referência das letras portuenses. Destacou-se como docente da primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto, extinta em 1931, onde ensinou Geografia e História. O gosto pelo Magistério levou-o ainda a trabalhar em alguns estabelecimentos do ensino secundário da cidade, com destaque para o antigo Colégio João de Deus. Desde cedo, mostrou interesse particular pela História, apesar de a sua formação de base se situar no campo jurídico (licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa – 1922). Destacou-se enquanto responsável maior pelos arquivos da cidade do Porto: foi Director do Gabinete de História da cidade – hoje Arquivo Histórico Municipal, Director do Arquivo Distrital e Chefe do Cartório da Santa Casa da Misericórdia. No exercício destas funções, para além de deixar marcas da sua personalidade impar, testemunhada pelos muitos louvores que a sua acção foi colhendo, a sua maior virtude foi a de conseguir dar vida a muitos documentos que a “poeira dos arquivos” destas instituições escondeu por largo tempo.
O homenageado, pelo seu persistente trabalho conseguiu transmitir-nos um importante legado sobre a História do Porto, difícil de igualar pela quantidade, pela novidade, pela originalidade mas sobretudo pela capacidade crítica que revela em muitos dos seus textos, artigos, livros e na sequência de 1445 crónicas semanais publicadas no Jornal “O Primeiro de Janeiro”, ininterruptamente, entre 1930 e 1960. Em todos os domínios temáticos conseguiu deixar abundantes contributos para a História Local. Imprimiu ainda dinâmica própria à revista “O Tripeiro” e ao Boletim Cultural da Camâra Municipal do Porto”, periódicos que soube dirigir no melhor sentido. Registamos também a sua aproximação e abertura às principais instituições de formato cultural do seu tempo, às quais não negou colaboração empenhada. Assim aconteceu com o Ateneu Comercial do Porto, com o Clube Fenianos Portuenses e com o Clube Portuense, espaços onde em várias ocasiões mostrou a sua faceta de escutado conferencista.
Informação retirada do site da UP
Estará patente ao público, entre 29 de Novembro de 2005 e 29 de Janeiro de 2006, uma exposição na galeria da Biblioteca Almeida Garrett – Palácio de Cristal, inserida no programa da Homenagem ao Dr. Artur de Magalhães Basto (1894-1960) promovida pela Universidade do Porto.
O homenageado foi figura de referência das letras portuenses. Destacou-se como docente da primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto, extinta em 1931, onde ensinou Geografia e História. O gosto pelo Magistério levou-o ainda a trabalhar em alguns estabelecimentos do ensino secundário da cidade, com destaque para o antigo Colégio João de Deus. Desde cedo, mostrou interesse particular pela História, apesar de a sua formação de base se situar no campo jurídico (licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa – 1922). Destacou-se enquanto responsável maior pelos arquivos da cidade do Porto: foi Director do Gabinete de História da cidade – hoje Arquivo Histórico Municipal, Director do Arquivo Distrital e Chefe do Cartório da Santa Casa da Misericórdia. No exercício destas funções, para além de deixar marcas da sua personalidade impar, testemunhada pelos muitos louvores que a sua acção foi colhendo, a sua maior virtude foi a de conseguir dar vida a muitos documentos que a “poeira dos arquivos” destas instituições escondeu por largo tempo.
O homenageado, pelo seu persistente trabalho conseguiu transmitir-nos um importante legado sobre a História do Porto, difícil de igualar pela quantidade, pela novidade, pela originalidade mas sobretudo pela capacidade crítica que revela em muitos dos seus textos, artigos, livros e na sequência de 1445 crónicas semanais publicadas no Jornal “O Primeiro de Janeiro”, ininterruptamente, entre 1930 e 1960. Em todos os domínios temáticos conseguiu deixar abundantes contributos para a História Local. Imprimiu ainda dinâmica própria à revista “O Tripeiro” e ao Boletim Cultural da Camâra Municipal do Porto”, periódicos que soube dirigir no melhor sentido. Registamos também a sua aproximação e abertura às principais instituições de formato cultural do seu tempo, às quais não negou colaboração empenhada. Assim aconteceu com o Ateneu Comercial do Porto, com o Clube Fenianos Portuenses e com o Clube Portuense, espaços onde em várias ocasiões mostrou a sua faceta de escutado conferencista.
Informação retirada do site da UP
Prós & Contras
O Prós e Contras é um espaço de debate que já ganhou reputação tal que tem sempre convidados de elevada importância neste país. Nãohá praticamente um programa que não leve lá um ministro para debater assuntos relacionados com a sua actividade. O Prós & Contras de ontem não foi excepção. Estiveram lá presenteso ministro Mário Lino, o presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues, o presidente da Tap Fernando Pinto e um especialista no tema prof. Viegas e, em part-time, Ludgero Marques.
Deste P&C, tirei as seguintes notas:
- o sr. Lino a comparar 70 (?) km de metro no Porto com os 35 de Lisboa, quando se esquece que se quer fazer essa comparação tem de incluir as linhas de Sintra e Cascais nas contas;
- Carmona Rodrigues muito mal preparado para a discussão (ainda para mais sabendo que foi ministro das obras públicas há bem pouco tempo)
- Foi Ludgero Marques que teve de dar a car a defender os nossos pontos de vista e interesses.
- Onde estava Rui Rio? Não esquecer que é presidente da Junta Metropolitana.
Deste P&C, tirei as seguintes notas:
- basta um "pequeno" desvio no custo da obra para que se ponha em causa a viabilidade da mesma.
- Fernando Pinto prevê que o aeroporto de Pedras Rubras possa ser também um mini-hub... mas logo a seguir já falavam em como as pessoas do Porto facilmente chegariam a Ota de comboio...
- o "shuttle" que irá fazer em 17 minutos a ligação entre a Gare do Oriente e a Ota irá utilizar a linha do Oriente, pressupondo o menor fluxo nessa linha com o TGV (não sabia que o Pendular ia ser abandonado... depois do investimento brutal que foi feito nos últimos anos)
- os yes men na plateia a babarem-se por cada gracinha do sr. Lino
- o sr. Lino a comparar 70 (?) km de metro no Porto com os 35 de Lisboa, quando se esquece que se quer fazer essa comparação tem de incluir as linhas de Sintra e Cascais nas contas;
- Carmona Rodrigues muito mal preparado para a discussão (ainda para mais sabendo que foi ministro das obras públicas há bem pouco tempo)
- Foi Ludgero Marques que teve de dar a car a defender os nossos pontos de vista e interesses.
- Onde estava Rui Rio? Não esquecer que é presidente da Junta Metropolitana.
Lá, tal como cá...
Derrapagem orçamental no Metro de Lisboa
Tribunal de Contas detectou um custo acrescido de 61 por cento na construção da linha amarela, mais 128 milhões de euros do que o inicialmente previsto.
A derrapagem dos custos do metropolitano compreendem o período 1998-2005 por falta de estudos comparativos sobre a eficiência de custos, diz o TC, que acusa ainda a administração de ter avançado com concursos públicos sem ter os projectos devidamente desenvolvidos.
O relatório refere ainda que o dinheiro atribuído nos vários Orçamentos de Estado, desde 1997, nunca foi suficiente para as necessidades do projecto e que as receitas provenientes dos bilhetes e passes não chegam para cobrir os custos das obras entre o Campo Grande e Odivelas.
Sr. Lino, toca a tomar posse administrativa da Metro de Lisboa!!
segunda-feira, novembro 28, 2005
O futuro do Mercado Bolhão
O mercado do Bolhão está outra vez no centro das atenções. Depois da Porto Vivo apresentar a sua proposta para aquele local, chegou a vez da oposição dar a sua opinião. Negativa, está claro.
Como já tinha comentado anteriormente, esta proposta da Porto Vivo tem aspectos interessantes (a ideia de o dinamizar tanto de dia como de noite) e outros que me levantam algumas dúvidas (possibilidade de haver cobertura ao R/c e a questão da volumetria não estar muito clara).
A principal crítica da oposição é que não faz sentido reduzir a dimensão do mercado quando se pretende levar pessoas a viver na Baixa. Claro que não faz. No entanto, o que me parece óbvio é que a situação actual não pode continuar e que existem muitos comerciantes que já não vendem produtos adequados ao mercado do Bolhão. Algumas bancas mais parecem a feira de Custóias. Portanto, centre-se o piso térreo nas actividades próprias de um mercado: frutas, legumes, peixaria, talho, etc e e aproveite-se o piso de cima para outras actividades.
Aguardemos por mais novidades sobre este tema.
Paulo Morais diz que chumbou "vigarices" de 550 milhões
Depois da entrevista ao 1º de Janeiro, Paulo Morais foi à rádio Festival dizer o mesmo: há forte corrupção no urbanismo da maioria das cidades de Portugal. O JN fez um artigo com as principais afirmações do ex-vereador de urbanismo do Porto:
Voltando à corrupção, o ex-autarca afirmou que há muitas influências das "estruturas do poder" nos pelouros do Urbanismo de todo o país. E insistiu que os promotores imobiliários "financiam as campanhas dos partidos e também a vida privada de alguns políticos que dependem disso para sobreviver". Favores que acabam por ser pagos com pressões ilegítimas.
"Quem está neste lugar tem de ter o máximo cuidado para que nada se aprove sem cumprir as regras de planeamento", avisou, salientando que existe uma "aliança perversa" que assenta num tripé de promotores imobiliários, arquitectos e escritórios de advogados. Os promotores financiam os partidos, os arquitectos dão nome a projectos que são "perfeitas aberrações" e os advogados "formatam juridicamente todo o processo", explicou.
"Não é por acaso que as casas no Porto são tão caras, não é por acaso que se constrói em locais que não eram para construir", acrescentou Morais, ciente de que "não há uma solução única para o problema". A resolução pode, contudo, estar na "simplificação da legislação do urbanismo", afirmou, desafiando o Governo e o Parlamento a simplificar a legislação.
Depois de todas estas acusações vai ficar tudo na mesma? A única coisa que eu acho que vai acontecer é a travessia do deserto durante muitos anos por parte de Paulo Morais... o que é uma pena.
Voltando à corrupção, o ex-autarca afirmou que há muitas influências das "estruturas do poder" nos pelouros do Urbanismo de todo o país. E insistiu que os promotores imobiliários "financiam as campanhas dos partidos e também a vida privada de alguns políticos que dependem disso para sobreviver". Favores que acabam por ser pagos com pressões ilegítimas.
"Quem está neste lugar tem de ter o máximo cuidado para que nada se aprove sem cumprir as regras de planeamento", avisou, salientando que existe uma "aliança perversa" que assenta num tripé de promotores imobiliários, arquitectos e escritórios de advogados. Os promotores financiam os partidos, os arquitectos dão nome a projectos que são "perfeitas aberrações" e os advogados "formatam juridicamente todo o processo", explicou.
"Não é por acaso que as casas no Porto são tão caras, não é por acaso que se constrói em locais que não eram para construir", acrescentou Morais, ciente de que "não há uma solução única para o problema". A resolução pode, contudo, estar na "simplificação da legislação do urbanismo", afirmou, desafiando o Governo e o Parlamento a simplificar a legislação.
Depois de todas estas acusações vai ficar tudo na mesma? A única coisa que eu acho que vai acontecer é a travessia do deserto durante muitos anos por parte de Paulo Morais... o que é uma pena.
ANA contradiz o 1º Ministro e o próprio presidente...
O aeroporto da Ota vai tirar passageiros ao Porto, mas o valor "é marginal", diz a ANA - Aeroportos. Os estudos desenvolvidos pela gestora das infra-estruturas aeroportuárias nacionais realçam que ao alargar a zona de influência do futuro aeroporto de Lisboa, o número de habitantes que ficam a uma distância de 90 minutos dele é alargado para 3,8 milhões, e calcula-se que o Aeroporto Sá Carneiro vá perder cerca de 56,2 mil passageiros, que a partir de 2017 passam a ficar mais perto da Ota. (No DN)
Recordo o que foi dito naquela bilhante sessão de propraganda de apresentação do maior elefante branco nacional, o Aeroporto da Ota:
"Afastada por Sócrates e pelo presidente da NAER - Novo Aeroporto de Lisboa foi a possibilidade de a Ota "esvaziar" o Aeroporto Sá Carneiro. "Quanto muito, a Ota vai tirar tráfego a Madrid"
Recordo o que foi dito naquela bilhante sessão de propraganda de apresentação do maior elefante branco nacional, o Aeroporto da Ota:
"Afastada por Sócrates e pelo presidente da NAER - Novo Aeroporto de Lisboa foi a possibilidade de a Ota "esvaziar" o Aeroporto Sá Carneiro. "Quanto muito, a Ota vai tirar tráfego a Madrid"
domingo, novembro 27, 2005
Google News
O Google não pára de inovar. Recentemente lançou um novo serviço: O Google News Portugal.
Está fantástico!
Está fantástico!
O fuso horário
Para quem não leu o artigo de opinião de Jorge Fiel no Expresso da semana passada:
-------
ACABO de confirmar uma coisa de que já desconfiava há muito tempo - Porto e Lisboa regem-se por diferentes fusos horários.
Emigrado em Lisboa há dois anos, estabeleci uma rotina para as minhas deslocações pendulares semanais entre as duas cidades.
Todas as segundas-feiras embarco às 7h20, nas Devesas, no Alfa 122 (2º classe, lugar no sentido na marcha).
Todas as sextas regresso ao Porto, embarcando às 17h04 na Gare do Oriente no Alfa 133.
A necessidade excepcional de estar no Porto por volta das nove da manhã de ontem, obrigou-me a alterar a rotina.
Na consulta aos horários dos comboios encontrei as primeiras provas da existência de um fuso horário diferente a servir as duas principais cidades do nosso país. O primeiro comboio de Lisboa para o Porto parte às 7h04 do Oriente. O primeiro comboio do Porto para Lisboa sai de Campanhã às 6h15, ou seja, cerca de uma hora antes.
Resignei-me a marcar lugar para o último Alfa da noite de quinta. Mas não resisti a uma investigação mais aprofundada da questão. A prova dos nove chegou-me num telefonema para a Portugália. O primeiro voo da manhã de Lisboa para o Porto é às sete. O primeiro avião da manhã para Lisboa descola às seis de Pedras Rubras.
Esta diferença de uma hora entre a primeira ligação diária dos transportes públicos entre Porto e Lisboa é apenas aparente. Na verdade, os primeiros comboios e aviões partem de Lisboa e Porto ao mesmo tempo. Só que às seis da manhã no Porto já são sete em Lisboa. Esta foi a minha grande descoberta da semana.
Há uma hora de diferença (pelo menos) no ritmo de vida das duas cidades que, por um motivo que me escapa, teima em não se reflectir nos relógios e na hora oficial.
O OE 2006 é «o orçamento do apertão», que maximiza as receitas fiscais, comprime as despesas e reduz o investimento. Mas na espuma da discussão, os partidos e comentadores negligenciaram a questão que nunca esquecem nas noites eleitorais - a de saber quem ganha e quem perde.
O PIDDAC, sigla-palavrão que designa os investimentos da administração central no desenvolvimento, levou um apertão de 30%, mas nestas coisas de apertões há sempre uns que são mais apertados do que os outros.
Pondo a lente de aumentar nos números pequenos do PIDDAC (que se manteve estranhamente de fora da ribalta do debate orçamental) vemos que o Norte, apesar de ter sido a região mais fustigada pela recessão, é quem mais sofre.
As verbas destinadas à Região Norte caem 46% entre 2005 e 2006 - seguida do Algarve (quebra de 34%), do Alentejo (31%) e de Lisboa (30%). E faz com que o Norte passe a registar a mais baixa capitação de despesa com investimento público (258 euros).
Nesta semana em que Mário Lino, o «apparatchik» de Sócrates, lançou uma ofensiva demagógica sobre os gastos do Metro do Porto, será bom lembrar como é que o Governo socialista distribuiu o nosso dinheiro (a título de indemnizações compensatórias) pelas empresas de transportes públicos do Porto e de Lisboa.
A Carris de Lisboa recebe 42,5 milhões de euros, ou seja quase o triplo que a STCP (15,2 milhões). Não consta que Lisboa tenha o triplo de habitantes e passageiros de autocarros que o Porto.
O Metro de Lisboa recebe 21,3 milhões de euros, dez vezes mais que os 2,3 milhões atribuídos ao Metro do Porto.
E a Soflusa e Transtejo, as duas empresas que operam barcos no Tejo, vão receber nove milhões de euros - quatro vezes mais que o Metro do Porto.
Os números não mentem. Porto e Lisboa estão separados por um fuso horário invisível mas também por dois pesos e duas medidas- bem visíveis, à vista desarmada.
Para Sócrates, há uma filha e um enteado.
-------
ACABO de confirmar uma coisa de que já desconfiava há muito tempo - Porto e Lisboa regem-se por diferentes fusos horários.
Emigrado em Lisboa há dois anos, estabeleci uma rotina para as minhas deslocações pendulares semanais entre as duas cidades.
Todas as segundas-feiras embarco às 7h20, nas Devesas, no Alfa 122 (2º classe, lugar no sentido na marcha).
Todas as sextas regresso ao Porto, embarcando às 17h04 na Gare do Oriente no Alfa 133.
A necessidade excepcional de estar no Porto por volta das nove da manhã de ontem, obrigou-me a alterar a rotina.
Na consulta aos horários dos comboios encontrei as primeiras provas da existência de um fuso horário diferente a servir as duas principais cidades do nosso país. O primeiro comboio de Lisboa para o Porto parte às 7h04 do Oriente. O primeiro comboio do Porto para Lisboa sai de Campanhã às 6h15, ou seja, cerca de uma hora antes.
Resignei-me a marcar lugar para o último Alfa da noite de quinta. Mas não resisti a uma investigação mais aprofundada da questão. A prova dos nove chegou-me num telefonema para a Portugália. O primeiro voo da manhã de Lisboa para o Porto é às sete. O primeiro avião da manhã para Lisboa descola às seis de Pedras Rubras.
Esta diferença de uma hora entre a primeira ligação diária dos transportes públicos entre Porto e Lisboa é apenas aparente. Na verdade, os primeiros comboios e aviões partem de Lisboa e Porto ao mesmo tempo. Só que às seis da manhã no Porto já são sete em Lisboa. Esta foi a minha grande descoberta da semana.
Há uma hora de diferença (pelo menos) no ritmo de vida das duas cidades que, por um motivo que me escapa, teima em não se reflectir nos relógios e na hora oficial.
O OE 2006 é «o orçamento do apertão», que maximiza as receitas fiscais, comprime as despesas e reduz o investimento. Mas na espuma da discussão, os partidos e comentadores negligenciaram a questão que nunca esquecem nas noites eleitorais - a de saber quem ganha e quem perde.
O PIDDAC, sigla-palavrão que designa os investimentos da administração central no desenvolvimento, levou um apertão de 30%, mas nestas coisas de apertões há sempre uns que são mais apertados do que os outros.
Pondo a lente de aumentar nos números pequenos do PIDDAC (que se manteve estranhamente de fora da ribalta do debate orçamental) vemos que o Norte, apesar de ter sido a região mais fustigada pela recessão, é quem mais sofre.
As verbas destinadas à Região Norte caem 46% entre 2005 e 2006 - seguida do Algarve (quebra de 34%), do Alentejo (31%) e de Lisboa (30%). E faz com que o Norte passe a registar a mais baixa capitação de despesa com investimento público (258 euros).
Nesta semana em que Mário Lino, o «apparatchik» de Sócrates, lançou uma ofensiva demagógica sobre os gastos do Metro do Porto, será bom lembrar como é que o Governo socialista distribuiu o nosso dinheiro (a título de indemnizações compensatórias) pelas empresas de transportes públicos do Porto e de Lisboa.
A Carris de Lisboa recebe 42,5 milhões de euros, ou seja quase o triplo que a STCP (15,2 milhões). Não consta que Lisboa tenha o triplo de habitantes e passageiros de autocarros que o Porto.
O Metro de Lisboa recebe 21,3 milhões de euros, dez vezes mais que os 2,3 milhões atribuídos ao Metro do Porto.
E a Soflusa e Transtejo, as duas empresas que operam barcos no Tejo, vão receber nove milhões de euros - quatro vezes mais que o Metro do Porto.
Os números não mentem. Porto e Lisboa estão separados por um fuso horário invisível mas também por dois pesos e duas medidas- bem visíveis, à vista desarmada.
Para Sócrates, há uma filha e um enteado.
Entrevista de Paulo Morais ao "O Primeiro de Janeiro"
"Muitos planos directores municipais não passam de bolsas de terreno"
Paulo Morais, mais uma vez, não foge às perguntas polémicas. Vale bem a pena ler e esperar pelas reacções...
Quando é que soube, como soube e quem é que lhe disse que não seria reconduzido na Câmara Municipal do Porto? Foi apanhado de surpresa?
Não, nada. Sabe que a política em Portugal está preparada para pessoas que fazem da política a sua carreira, para os profissionais da política. Está preparada para pessoas dependentes do sistema, está preparada para todos os que dependem desta lógica que hoje temos de poder muito assente em dois partidos: PSD e PS, e sobretudo não tanto nos partidos mas nas suas classes dirigentes. Essas classes habituaram-se a criar uma organização de assalto ao poder, em boa verdade, e encontrar mecanismos de se eternizar no poder. Este sistema não está preparado para mentes livres e independentes. Este sistema acaba por rejeitar todos os que ocupam cargos públicos numa postura independente, portanto não houve da minha parte qualquer tipo de surpresa. Foi numa conversa com o Presidente da Câmara e com o partido que se chegou à conclusão que não era possível eu continuar na autarquia.
Nem ficou zangado com Rui Rio?
Não, não fiquei zangado, e sobre essa matéria eu fiz um voto de silêncio, e penso que o silêncio é também uma forma de expressão.
Como encontrou o pelouro do urbanismo quando lho foi ter às mãos?
Eu fiquei com o pelouro do urbanismo já a menos de um ano do final do mandato. Houve necessidade de fazer uma remodelação no governo da câmara, pela saída do arquitecto Ricardo Figueiredo, de quem sou amigo há muitos anos, mas ele saiu e havia que reformular o executivo. O Presidente pediu para que eu ficasse com o pelouro, eu aceitei, e foi mais uma missão de algum sacrifício, porque no fundo acabei por ter quase todos os pelouros da autarquia. Tinha a habitação, a acção social, a mobilidade, o urbanismo…, como é sabido eu não sou de virar a cara à luta, estou sempre disponível nos bons e nos maus momentos para enfrentar os desafios. Não obstante o grande esforço que tinha vindo a ser feito pelo meu antecessor, de facto eu encontrei o urbanismo, nomeadamente na área do licenciamento, numa situação difícil. Tinha sido feito um grande plano de ordenamento, o PDM estava pronto mas ao nível do licenciamento e ao nível da fiscalização a situação era de facto difícil. Quando eu chego ao pelouro nem se sabia quantos processos estavam em tramitação. Posso dizer que eram cinco mil e quinhentos os processos atrasados no licenciamento da autarquia. Conseguimos reduzir esta pendência a cerca de mais de metade, através da reestruturação total dos serviços. Aliás havia necessidade de colocar alguma ordem porque eu quando fui para lá os promotores, os próprios técnicos dos promotores imobiliários conseguiam entrar nos serviços de uma forma quase livre, o que era absolutamente inadmissível. Coloquei alguma ordem naquela casa, porque o urbanismo não pertence a ninguém, não pertence a quem lá trabalha e muito menos aos agentes imobiliários que não podem dispor da direcção do urbanismo como se fosse a casa deles. Tive de criar um sistema de entradas e saídas com cartões, com outra segurança porque o urbanismo da Câmara Municipal do Porto pertence ao povo do Porto e quem deve tomar conta daquilo é o vereador do urbanismo, e é assim que eu entendo, e foi nesta perspectiva que se iniciou um processo de reestruturação ao nível do planeamento, que já vinha de trás, e também ao nível do licenciamento tinha que se criar uma máquina de análises de processos que fosse rápida, justa, transparente e com critérios claros.
Foi aí que se apercebeu dos grupos de pressão e da corrupção?
Infelizmente esse para mim não era um assunto novo. Os portugueses já estão habituados a lidar com a corrupção na área do urbanismo há muitos anos. Eu também tinha conhecimento desses factos.
São os alegados «tabuleiros de Xadrês» espalhados pelas casas de muitos políticos?
Exactamente. E se fossem só tabuleiros de Xadrez não estaríamos mal. O problema é que estamos a falar de milhões de contos. Penso que durante a minha passagem pelo pelouro do urbanismo terei chumbado, impedido negociatas e vigarices na ordem dos quinhentos e cinquenta milhões de euros. Estamos a falar de muito dinheiro. Seriam vigarices que se teriam concretizado, e quando estão em jogo negócios desta ordem, então as forças organizam-se de forma a tomarem por dentro os partidos para terem um poder que lhes permita dominar a administração em benefício próprio. Sejamos mais claros: muitos promotores imobiliários financiam a vida politica e partidária para que depois os políticos, financiados por eles, e que estão no aparelho de Estado, na Administração Central ou local, façam a gestão pública não em função do interesse da população mas em função do interesse de quem os sustenta, como bom dever de gratidão.
Os concursos públicos são para «inglês ver»?
Muitas das vezes, mas isso nem sequer é o mais grave. O pior é a má gestão urbanística que hoje está no cerne de muitos defeitos da nossa democracia. Quando eu posso aprovar um prédio de seis andares, mas se de forma ilegítima e sem respeito pelo planeamento aprovar um de dez estou a transferir para a mão de privados algo que é público e uns larguíssimos milhões de contos. Quando isto se faz, os cidadãos raramente se apercebem porque o projecto é aprovado «hoje» e a construção só se verifica passados quatro anos. O que quer dizer que quando os cidadãos se apercebem da vigarice que foi feita já é tarde demais, porque depois há os direitos adquiridos.
É por causa desse tipo de coisa que os planos directores municipais (PDM’s) às vezes andam anos atrasados…
E muitos planos directores municipais não passam de bolsas de terreno que são elaborados em função de quem é o proprietário dos terrenos. E isto é justo? É justo que se faça o planeamento do país em função de interesses privados? É evidente, que quando estes interesses são assumidos como interesse colectivo faz-se o que se quer, e muitas das vezes na administração o que se faz, ilegitimamente, passa a legítimo, com bons gabinetes de advogados. Naturalmente que tudo é muito bem formatado, muito bem embrulhado. É assumido como público um interesse que afinal não é mais do que privado. E hoje na área do urbanismo há uma aliança perversa entre promotores imobiliários, alguns arquitectos de uma pseudo-esquerda e que por serem de uma pseudo-esquerda vêm branquear projectos imobiliários que são autênticas aberrações, e escritórios de advogados. E é esse tripé que manda hoje, como sempre mandou neste país. Alguns arquitectos que vêm tentar limpar a face do negócio e escritórios de advogados que conseguem formatar juridicamente todos estes embrulhos, isto é uma «santa aliança perversa».
Paulo Morais, mais uma vez, não foge às perguntas polémicas. Vale bem a pena ler e esperar pelas reacções...
Quando é que soube, como soube e quem é que lhe disse que não seria reconduzido na Câmara Municipal do Porto? Foi apanhado de surpresa?
Não, nada. Sabe que a política em Portugal está preparada para pessoas que fazem da política a sua carreira, para os profissionais da política. Está preparada para pessoas dependentes do sistema, está preparada para todos os que dependem desta lógica que hoje temos de poder muito assente em dois partidos: PSD e PS, e sobretudo não tanto nos partidos mas nas suas classes dirigentes. Essas classes habituaram-se a criar uma organização de assalto ao poder, em boa verdade, e encontrar mecanismos de se eternizar no poder. Este sistema não está preparado para mentes livres e independentes. Este sistema acaba por rejeitar todos os que ocupam cargos públicos numa postura independente, portanto não houve da minha parte qualquer tipo de surpresa. Foi numa conversa com o Presidente da Câmara e com o partido que se chegou à conclusão que não era possível eu continuar na autarquia.
Nem ficou zangado com Rui Rio?
Não, não fiquei zangado, e sobre essa matéria eu fiz um voto de silêncio, e penso que o silêncio é também uma forma de expressão.
Como encontrou o pelouro do urbanismo quando lho foi ter às mãos?
Eu fiquei com o pelouro do urbanismo já a menos de um ano do final do mandato. Houve necessidade de fazer uma remodelação no governo da câmara, pela saída do arquitecto Ricardo Figueiredo, de quem sou amigo há muitos anos, mas ele saiu e havia que reformular o executivo. O Presidente pediu para que eu ficasse com o pelouro, eu aceitei, e foi mais uma missão de algum sacrifício, porque no fundo acabei por ter quase todos os pelouros da autarquia. Tinha a habitação, a acção social, a mobilidade, o urbanismo…, como é sabido eu não sou de virar a cara à luta, estou sempre disponível nos bons e nos maus momentos para enfrentar os desafios. Não obstante o grande esforço que tinha vindo a ser feito pelo meu antecessor, de facto eu encontrei o urbanismo, nomeadamente na área do licenciamento, numa situação difícil. Tinha sido feito um grande plano de ordenamento, o PDM estava pronto mas ao nível do licenciamento e ao nível da fiscalização a situação era de facto difícil. Quando eu chego ao pelouro nem se sabia quantos processos estavam em tramitação. Posso dizer que eram cinco mil e quinhentos os processos atrasados no licenciamento da autarquia. Conseguimos reduzir esta pendência a cerca de mais de metade, através da reestruturação total dos serviços. Aliás havia necessidade de colocar alguma ordem porque eu quando fui para lá os promotores, os próprios técnicos dos promotores imobiliários conseguiam entrar nos serviços de uma forma quase livre, o que era absolutamente inadmissível. Coloquei alguma ordem naquela casa, porque o urbanismo não pertence a ninguém, não pertence a quem lá trabalha e muito menos aos agentes imobiliários que não podem dispor da direcção do urbanismo como se fosse a casa deles. Tive de criar um sistema de entradas e saídas com cartões, com outra segurança porque o urbanismo da Câmara Municipal do Porto pertence ao povo do Porto e quem deve tomar conta daquilo é o vereador do urbanismo, e é assim que eu entendo, e foi nesta perspectiva que se iniciou um processo de reestruturação ao nível do planeamento, que já vinha de trás, e também ao nível do licenciamento tinha que se criar uma máquina de análises de processos que fosse rápida, justa, transparente e com critérios claros.
Foi aí que se apercebeu dos grupos de pressão e da corrupção?
Infelizmente esse para mim não era um assunto novo. Os portugueses já estão habituados a lidar com a corrupção na área do urbanismo há muitos anos. Eu também tinha conhecimento desses factos.
São os alegados «tabuleiros de Xadrês» espalhados pelas casas de muitos políticos?
Exactamente. E se fossem só tabuleiros de Xadrez não estaríamos mal. O problema é que estamos a falar de milhões de contos. Penso que durante a minha passagem pelo pelouro do urbanismo terei chumbado, impedido negociatas e vigarices na ordem dos quinhentos e cinquenta milhões de euros. Estamos a falar de muito dinheiro. Seriam vigarices que se teriam concretizado, e quando estão em jogo negócios desta ordem, então as forças organizam-se de forma a tomarem por dentro os partidos para terem um poder que lhes permita dominar a administração em benefício próprio. Sejamos mais claros: muitos promotores imobiliários financiam a vida politica e partidária para que depois os políticos, financiados por eles, e que estão no aparelho de Estado, na Administração Central ou local, façam a gestão pública não em função do interesse da população mas em função do interesse de quem os sustenta, como bom dever de gratidão.
Os concursos públicos são para «inglês ver»?
Muitas das vezes, mas isso nem sequer é o mais grave. O pior é a má gestão urbanística que hoje está no cerne de muitos defeitos da nossa democracia. Quando eu posso aprovar um prédio de seis andares, mas se de forma ilegítima e sem respeito pelo planeamento aprovar um de dez estou a transferir para a mão de privados algo que é público e uns larguíssimos milhões de contos. Quando isto se faz, os cidadãos raramente se apercebem porque o projecto é aprovado «hoje» e a construção só se verifica passados quatro anos. O que quer dizer que quando os cidadãos se apercebem da vigarice que foi feita já é tarde demais, porque depois há os direitos adquiridos.
É por causa desse tipo de coisa que os planos directores municipais (PDM’s) às vezes andam anos atrasados…
E muitos planos directores municipais não passam de bolsas de terreno que são elaborados em função de quem é o proprietário dos terrenos. E isto é justo? É justo que se faça o planeamento do país em função de interesses privados? É evidente, que quando estes interesses são assumidos como interesse colectivo faz-se o que se quer, e muitas das vezes na administração o que se faz, ilegitimamente, passa a legítimo, com bons gabinetes de advogados. Naturalmente que tudo é muito bem formatado, muito bem embrulhado. É assumido como público um interesse que afinal não é mais do que privado. E hoje na área do urbanismo há uma aliança perversa entre promotores imobiliários, alguns arquitectos de uma pseudo-esquerda e que por serem de uma pseudo-esquerda vêm branquear projectos imobiliários que são autênticas aberrações, e escritórios de advogados. E é esse tripé que manda hoje, como sempre mandou neste país. Alguns arquitectos que vêm tentar limpar a face do negócio e escritórios de advogados que conseguem formatar juridicamente todos estes embrulhos, isto é uma «santa aliança perversa».
Mais 60 km de auto-estrada até final do ano
Até ao final do ano, a cidade de Guimarães deverá estar ligada por auto-estrada ao IP3 e ao IP4.
A notícia foi dada, ontem, por José Sócrates, durante a inauguração do segundo sublanço da A11.
"Ainda aqui virei no próximo mês para abrir a ligação entre Mondim de Basto a Vila Pouca de Aguiar (IP3), mas também a ligação entre Guimarães e o IP4", disse Sócrates, que sublinhou, no entanto, que a abertura dos troços "se não for feita até ao dia 31 de Dezembro, será nas duas semanas iniciais do mês de Janeiro de 2006". Um investimento de 450 milhões de euros em 60 quilómetros de auto-estrada considerado por Sócrates como "uma verdadeira revolução nas infra-estruturas rodoviárias que está aqui a operar-se".
No JN
O Sócrates a tentar justificar-se mas não é com o betão de auto-estradas que já estavam previstas há anos...
A notícia foi dada, ontem, por José Sócrates, durante a inauguração do segundo sublanço da A11.
"Ainda aqui virei no próximo mês para abrir a ligação entre Mondim de Basto a Vila Pouca de Aguiar (IP3), mas também a ligação entre Guimarães e o IP4", disse Sócrates, que sublinhou, no entanto, que a abertura dos troços "se não for feita até ao dia 31 de Dezembro, será nas duas semanas iniciais do mês de Janeiro de 2006". Um investimento de 450 milhões de euros em 60 quilómetros de auto-estrada considerado por Sócrates como "uma verdadeira revolução nas infra-estruturas rodoviárias que está aqui a operar-se".
No JN
O Sócrates a tentar justificar-se mas não é com o betão de auto-estradas que já estavam previstas há anos...
Novidades para o Bolhão
Mercado tradicional apenas no piso inferior do Bolhão, deixando livre o piso superior para restaurantes, lojas e escritórios.
Não é propriamente uma novidade nem me choca esta decisão.
Nesta proposta da Porto Vivo prevêem que as bancas sejam amoviveis de forma a permitir espectáculos fora do horário do mercado. De acordo com as linhas gerais do programa do concurso publico internacional, "Pretende-se uma solução que aposte num horário de funcionamento alargado, de forma a que o equipamento esteja ocupado e com pessoas em horário diurno e nocturno".
O que me parece desagradar na informação que vem publicado no JN de hoje é a possibilidade de se criar um piso intermédio no edifício:
Embora insista na manutenção da fachada e da volumetria do edifício do Bolhão, a SRU admite a "criação de espaço útil adicional" com a construção de um piso intermédio. A instalação de uma cobertura também é aceite, desde que não retire luminosidade natural ao espaço ou prejudique a ventilação.
Mais sobre o Bolhão no JN:
Vendedoras querem pregões e tradição
Bolhão envelhecido
Não é propriamente uma novidade nem me choca esta decisão.
Nesta proposta da Porto Vivo prevêem que as bancas sejam amoviveis de forma a permitir espectáculos fora do horário do mercado. De acordo com as linhas gerais do programa do concurso publico internacional, "Pretende-se uma solução que aposte num horário de funcionamento alargado, de forma a que o equipamento esteja ocupado e com pessoas em horário diurno e nocturno".
O que me parece desagradar na informação que vem publicado no JN de hoje é a possibilidade de se criar um piso intermédio no edifício:
Embora insista na manutenção da fachada e da volumetria do edifício do Bolhão, a SRU admite a "criação de espaço útil adicional" com a construção de um piso intermédio. A instalação de uma cobertura também é aceite, desde que não retire luminosidade natural ao espaço ou prejudique a ventilação.
Mais sobre o Bolhão no JN:
Vendedoras querem pregões e tradição
Bolhão envelhecido
quinta-feira, novembro 24, 2005
Mais uma ajudinha a Lisboa
Nos próximos três anos, o mais importante rali todo-o-terreno vai sair da capital portuguesa. A iniciativa corresponde a um investimento anual de cinco milhões de euros, cabendo ao Estado uma «fatia» de três milhões de euros
TSF
TSF
Pedras Rubras
No meio de tudo isto, e se "Lisboa" deixar, pode surgir uma boa oportunidade para o Porto.
Com Lisboa a mais de 50 km do aeroporto (e vão chamá-lo de Aeroporto Internacional de Lisboa!) e o Porto com um aeroporto renovado e com uma ligação directa de metro ao centro da cidade, podemos ser uma boa alternativa a Lisboa para a organização de congressos ou mesmo para as chamadas "short-breaks", duas modalidades de turismo cada vez mais utilizadas pelos europeus.
Para isso, "só" precisamos de evitar que eliminem as ligações directas às principais cidades europeias (algo que os senhores da Ana estarão atentos nos próximos anos para rentabilizar o novo aeroporto...) e termos uma entidade regional (Junta Metropolitana?) a promover a região do Porto nos locais próprios.
Com Lisboa a mais de 50 km do aeroporto (e vão chamá-lo de Aeroporto Internacional de Lisboa!) e o Porto com um aeroporto renovado e com uma ligação directa de metro ao centro da cidade, podemos ser uma boa alternativa a Lisboa para a organização de congressos ou mesmo para as chamadas "short-breaks", duas modalidades de turismo cada vez mais utilizadas pelos europeus.
Para isso, "só" precisamos de evitar que eliminem as ligações directas às principais cidades europeias (algo que os senhores da Ana estarão atentos nos próximos anos para rentabilizar o novo aeroporto...) e termos uma entidade regional (Junta Metropolitana?) a promover a região do Porto nos locais próprios.
Ota 3
Este novo aeroporto assegura 56 mil novos postos de trabalho. E quantos postos se vão perder com o fecho da Portela? Directos e indirectos?
Fizeram as contas?
Fizeram as contas?
Líricos... ou Ota 2
Afastada por Sócrates e pelo presidente da NAER - Novo Aeroporto de Lisboa foi a possibilidade de a Ota "esvaziar" o Aeroporto Sá Carneiro. "Quanto muito, a Ota vai tirar tráfego a Madrid", disse Sócrates.
Como é que este gajo chegou a 1º ministro?!?!?!?!?
Guilhermino Rodrigues, por seu turno, garantiu que o Sá Carneiro "perde mais do que ganha com o estrangulamento da Portela" e que a Ota "não condiciona o desenvolvimento do Aeroporto do Porto (ver página 4)."
Sim, sim, e devem ser os estudos que defendem a Ota que dizem isso, não?!
No JN
HAJA PACHORRA!!!
Como é que este gajo chegou a 1º ministro?!?!?!?!?
Guilhermino Rodrigues, por seu turno, garantiu que o Sá Carneiro "perde mais do que ganha com o estrangulamento da Portela" e que a Ota "não condiciona o desenvolvimento do Aeroporto do Porto (ver página 4)."
Sim, sim, e devem ser os estudos que defendem a Ota que dizem isso, não?!
No JN
HAJA PACHORRA!!!
Ota 1
O presidente da Câmara de Lisboa pediu mesmo a realização de um referendo. "Faça-se um referendo em Lisboa ou sugira-se ao Governo que faça um referendo local", defendeu.
No JN
E pensava eu que o dinheiro era de todos os portugueses (já para não falar no impacto negativo que terá a nível nacional)
Projectos para a Baixa já mexem
Dois meses após a abertura ao pública, a Loja da Reabilitação Urbana “está a corresponder às expectativas”. Segundo a Porto Vivo, há uma vasta gama de visitantes estrangeiros, interessados em investir na Baixa e já foram recebidos 18 projectos de reabilitação de edifícios.
no "O Primeiro de Janeiro"
18 projectos? só? não ficaria muito entusiasmado com estes números... a este ritmo, cai tudo de velho na baixa antes de se avançar com as obras...
no "O Primeiro de Janeiro"
18 projectos? só? não ficaria muito entusiasmado com estes números... a este ritmo, cai tudo de velho na baixa antes de se avançar com as obras...
Finalmente!
Pousada no Freixo vai abrir em 2008.
O estudo prévio de adaptação dos dois edifícios, sob protecção do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) - cujo aval à intervenção é indispensável -, está pronto e prevê a reconversão no interior das antigas moagens, onde nascerão os 75 quartos da unidade da Enatur, e a criação de um túnel de ligação em vidro entre a fábrica e o palácio, para que os hóspedes não tenham de percorrer a distância ao ar livre. "A intervenção no Palácio do Freixo será mínima, quase insignificante. Acolherá zonas públicas, o restaurante e algumas suites. Não haverá alteração nas fachadas dos imóveis", realça José Roquete.
no JN
Nunca consegui compreender como o PS se opôs tanto a este acordo. Esta unidade hoteleira será uma importante mais valia para o turismo no Porto, Bendita a hora em que foi aprovada.
O estudo prévio de adaptação dos dois edifícios, sob protecção do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) - cujo aval à intervenção é indispensável -, está pronto e prevê a reconversão no interior das antigas moagens, onde nascerão os 75 quartos da unidade da Enatur, e a criação de um túnel de ligação em vidro entre a fábrica e o palácio, para que os hóspedes não tenham de percorrer a distância ao ar livre. "A intervenção no Palácio do Freixo será mínima, quase insignificante. Acolherá zonas públicas, o restaurante e algumas suites. Não haverá alteração nas fachadas dos imóveis", realça José Roquete.
no JN
Nunca consegui compreender como o PS se opôs tanto a este acordo. Esta unidade hoteleira será uma importante mais valia para o turismo no Porto, Bendita a hora em que foi aprovada.
Não consigo compreender...
O JN dá notícia que a linha amarela do Metro teve de sofrer alterações na zona do hospital de S. João porque a administração desta unidade hospitalar se opôs (e com toda a razão!) a terem uma estação do metro à superfície mesmo em frente ao hospital, quando toda a linha desde a estação de S. Bento está enterrada.
Em vez de assumirem fazer a linha amarela terminar debaixo de terra, estes senhores brilhantes da Metro decidiram por outro caminho: vão deslocar a estação de metro do Hospital de S. João para poente, prejudicando a frequência das composições - terá de ser no mínimo em cada 10 minutos, quando actualmente é de 7 minutos!!!
Como é possível pensarem em prejudicar o nível de serviço do metro só para manter a ideia ridícula e teimosa de fazer o metro à superfície?!
Em vez de assumirem fazer a linha amarela terminar debaixo de terra, estes senhores brilhantes da Metro decidiram por outro caminho: vão deslocar a estação de metro do Hospital de S. João para poente, prejudicando a frequência das composições - terá de ser no mínimo em cada 10 minutos, quando actualmente é de 7 minutos!!!
Como é possível pensarem em prejudicar o nível de serviço do metro só para manter a ideia ridícula e teimosa de fazer o metro à superfície?!
Conversas esquecidas
Pimenta Machado – Eu entreguei já os documentos à comunicação social...
Laurentino Dias – Exactamente.
PM – Já falei (imperceptível) essas coisas todas.
LD – Muito bem.
PM – E, portanto, eu o que, o que, realmente, relativamente ao telefonema, em relação a ti, era o seguinte: era ver se conseguias saber, sem pôr em causa a investigação...
LD – Uhm, uhm.
PM – Isso não tem nada a ver, eh, até porque nós estamos completamente à vontade.
LD – Uhm, uhm.
PM – Saber quem é que foi o autor das denúncias.
LD – Isso, isso.
PM – Tás a entender?
LD – Tá bem.
PM – Porque eu penso que a célula do PS na Judiciária é superior ao do PSD.
LD – Tentarei saber. Tá bem?(...)
PM – Eu estou ansioso, exactamente em saber...
LD – Tás com a faca afiada, não é?
PM – Quem serão os filhos da puta, não é?
LD – Tás com a faca afiada. Exactamente.(...)
LD – Mas, os gajos foram aí, concretamente, por causa da, do negócio do Meira, foi?
PM – Não sei. Eles levaram do Meira e mais coisas. Vê lá, levaram muitas coisas.
LD – Ai sim?
PM – Mas, eu só respondi, do Meira, em função do, da notícia do ‘Público’. (...)
PM – Por exemplo, o gajo do ‘Diário de Notícias’, ou ‘Jornal de Notícias’, um tal ..., telefonou-me, a dizer que um contacto dele, na Judiciária, disse que não era só o Meira, mas também os terrenos, q`a gente vendeu. Eu disse, oh pá, venha p`á televisão, também, o, o contrato dos terrenos, também.
LD – Pois. Pois muito bem. Oh pá, vou tentar saber isso, tá bem?
PM – Isso, agradecia-te. E depois, diz-me qualquer coisa.
LD – Digo sim senhor.
Laurentino Dias é, só, o a actual Secretário de Estado do Desporto...
Para mim, o conteúdo desta conversa é gravíssimo. No entanto, não parece que seja para a Judiciária, para os partidos políticos, etc (pudera, com a acusação gravíssima de que existem células do PSD e do PS na Judiciária se eu fosse a eles estava caladinho...). E assim vai o país andando, com a classe política mais preocupada com um secretário de estado que terá sido demitido de vereador em Penamacor por excesso de faltas...
Laurentino Dias – Exactamente.
PM – Já falei (imperceptível) essas coisas todas.
LD – Muito bem.
PM – E, portanto, eu o que, o que, realmente, relativamente ao telefonema, em relação a ti, era o seguinte: era ver se conseguias saber, sem pôr em causa a investigação...
LD – Uhm, uhm.
PM – Isso não tem nada a ver, eh, até porque nós estamos completamente à vontade.
LD – Uhm, uhm.
PM – Saber quem é que foi o autor das denúncias.
LD – Isso, isso.
PM – Tás a entender?
LD – Tá bem.
PM – Porque eu penso que a célula do PS na Judiciária é superior ao do PSD.
LD – Tentarei saber. Tá bem?(...)
PM – Eu estou ansioso, exactamente em saber...
LD – Tás com a faca afiada, não é?
PM – Quem serão os filhos da puta, não é?
LD – Tás com a faca afiada. Exactamente.(...)
LD – Mas, os gajos foram aí, concretamente, por causa da, do negócio do Meira, foi?
PM – Não sei. Eles levaram do Meira e mais coisas. Vê lá, levaram muitas coisas.
LD – Ai sim?
PM – Mas, eu só respondi, do Meira, em função do, da notícia do ‘Público’. (...)
PM – Por exemplo, o gajo do ‘Diário de Notícias’, ou ‘Jornal de Notícias’, um tal ..., telefonou-me, a dizer que um contacto dele, na Judiciária, disse que não era só o Meira, mas também os terrenos, q`a gente vendeu. Eu disse, oh pá, venha p`á televisão, também, o, o contrato dos terrenos, também.
LD – Pois. Pois muito bem. Oh pá, vou tentar saber isso, tá bem?
PM – Isso, agradecia-te. E depois, diz-me qualquer coisa.
LD – Digo sim senhor.
Laurentino Dias é, só, o a actual Secretário de Estado do Desporto...
Para mim, o conteúdo desta conversa é gravíssimo. No entanto, não parece que seja para a Judiciária, para os partidos políticos, etc (pudera, com a acusação gravíssima de que existem células do PSD e do PS na Judiciária se eu fosse a eles estava caladinho...). E assim vai o país andando, com a classe política mais preocupada com um secretário de estado que terá sido demitido de vereador em Penamacor por excesso de faltas...
sábado, novembro 19, 2005
Visitas Recomendadas
Dois sites com fotogafias fantásticas do Porto:
- http://www.pbase.com/diasdosreis/porto_ruas
- http://www.pbase.com/armindo/porto_and_suburbs
- http://www.pbase.com/diasdosreis/porto_ruas
- http://www.pbase.com/armindo/porto_and_suburbs
Urgente a Ligação Porto - Vigo
Vale a pena colocar aqui a posição de Rui Rio (finalmente começa a assumir o seu papel de presidente da principal cidade da região Norte de Portugal!), que saiu hoje no "O Primeiro de Janeiro".
(...) Rui Rio criticou o actual Governo socialista por “não querer fazer o único bocadinho que falta” no mapa da linha de TGV entre a Corunha e Badajoz, atravessando Portugal. “A ligação Corunha-Vigo está a ser feita. Já tem troços construídos. Não faz sentido nenhum deixar de fora o único bocadinho de 120 ou 150 quilómetros que eles [actual Governo português] não querem fazer, entre o Porto e Vigo”, frisou Rui Rio.
Para o autarca social-democrata, está também em causa “a própria rendibilização do Aeroporto de Pedras Rubras”, que recentemente recebeu investimentos vultuosos que tinham em perspectiva a atracção do mercado galego.
O presidente da Câmara do Porto recordou que a ligação Porto-Vigo em “comboio de grande velocidade, a 200 quilómetros à hora e não a 300, para que possa parar em Braga”, foi aprovada por unanimidade pelos autarcas dos 18 municípios do Eixo Atlântico (nove portugueses e nove galegos). Na opinião de Rui Rio, as recentes decisões do Governo sobre o TGV, o Metro do Porto e o Aeroporto da Ota são “sintomas maus em relação ao Norte do país”.
“Devemos estar atentos à forma como o Governo olha para o Norte do país como parte integrante de Portugal”, sublinhou o autarca, temendo o “regresso àquilo que é a tradição portuguesa de tudo concentrar em torno de Lisboa”. “Aquilo que o ministro [das Obras Públicas] Mário Lino conseguiu foi unir toda a gente contra ele, do PSD, PS, PSOE [Partido Socialista Operário Espanhol], PP espanhol e Partido Nacionalista Galego”, afirmou. (...)
link directo para o artigo completo no "O Primeiro de Janeiro".
(...) Rui Rio criticou o actual Governo socialista por “não querer fazer o único bocadinho que falta” no mapa da linha de TGV entre a Corunha e Badajoz, atravessando Portugal. “A ligação Corunha-Vigo está a ser feita. Já tem troços construídos. Não faz sentido nenhum deixar de fora o único bocadinho de 120 ou 150 quilómetros que eles [actual Governo português] não querem fazer, entre o Porto e Vigo”, frisou Rui Rio.
Para o autarca social-democrata, está também em causa “a própria rendibilização do Aeroporto de Pedras Rubras”, que recentemente recebeu investimentos vultuosos que tinham em perspectiva a atracção do mercado galego.
O presidente da Câmara do Porto recordou que a ligação Porto-Vigo em “comboio de grande velocidade, a 200 quilómetros à hora e não a 300, para que possa parar em Braga”, foi aprovada por unanimidade pelos autarcas dos 18 municípios do Eixo Atlântico (nove portugueses e nove galegos). Na opinião de Rui Rio, as recentes decisões do Governo sobre o TGV, o Metro do Porto e o Aeroporto da Ota são “sintomas maus em relação ao Norte do país”.
“Devemos estar atentos à forma como o Governo olha para o Norte do país como parte integrante de Portugal”, sublinhou o autarca, temendo o “regresso àquilo que é a tradição portuguesa de tudo concentrar em torno de Lisboa”. “Aquilo que o ministro [das Obras Públicas] Mário Lino conseguiu foi unir toda a gente contra ele, do PSD, PS, PSOE [Partido Socialista Operário Espanhol], PP espanhol e Partido Nacionalista Galego”, afirmou. (...)
link directo para o artigo completo no "O Primeiro de Janeiro".
sexta-feira, novembro 18, 2005
Ota vai retirar 16 por cento dos turistas a Lisboa
O que vai causar um prejuízo superior a 96 milhões de euros por ano só no sector hoteleiro. Impacto também se fará sentir nos sectores das viagens aéreas, restauração e comércio em geral. Estudo terá sido apresentado ao Governo em 2000, mas nunca foi divulgado
A construção do aeroporto internacional de Lisboa na Ota provocará uma perda de 16 por cento do total de turistas na região, noticia hoje o semanário Independente, citando um estudo que, escreve, "o Governo guarda em segredo desde 2000".
Segundo o jornal, em 2000 o então ministro do Equipamento, Jorge Coelho, encomendou, a pedido da Associação de Turismo de Lisboa, um estudo à consultora Roland Berger & Partners que nunca divulgou e que revela "o impacto devastador do aeroporto da Ota no turismo de Lisboa".
(...)
"As estimativas apontam para uma perda de 50 por cento dos turistas estrangeiros do segmento de "estadas curtas+", um dos "segmentos mais importantes do turismo na capital", uma consequência do "efeito de dupla periferia", acrescenta o Independente.
Em causa está a distância que separa a capital do "centro de mercado europeu" (cruzamento dos eixos de Barcelona, Madrid, Paris, Londres, Amesterdão, Roma, Milão, Munique e Berlim), do qual Lisboa dista 2:32 de viagem aérea, e a distância que separará o novo aeroporto da cidade de Lisboa (53 quilómetros).
"Na Europa, só Dublin tem um aeroporto mais longe da capital (56 quilómetros)", acrescenta o estudo citado por O Independente.
Sublinhando que "79 por cento dos turistas que visitam a região de Lisboa chegam por via aérea", o jornal adianta que a Roland Berger & Partners afirma que "a proximidade do aeroporto da Portela do centro da cidade de Lisboa constitui uma vantagem competitiva", porque os custos da viagem aérea "são compensados com custos menores na deslocação terrestre".
Segundo o jornal, o governo já gastou cerca de 12,7 milhões de euros em sete dezenas de estudos, 6,6 milhões dos quais financiados por Bruxelas, reservando o Programa de Investimentos em Infra- Estruturas Prioritárias mais 650 milhões de euros para novos estudos.
O projecto de investimento no novo aeroporto internacional de Lisboa vai ser apresentado na próxima terça-feira, numa cerimónia que contará com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates.
Notícia no Portugal Diário
Agora irão certamente negar a existência de tal estudo...
A construção do aeroporto internacional de Lisboa na Ota provocará uma perda de 16 por cento do total de turistas na região, noticia hoje o semanário Independente, citando um estudo que, escreve, "o Governo guarda em segredo desde 2000".
Segundo o jornal, em 2000 o então ministro do Equipamento, Jorge Coelho, encomendou, a pedido da Associação de Turismo de Lisboa, um estudo à consultora Roland Berger & Partners que nunca divulgou e que revela "o impacto devastador do aeroporto da Ota no turismo de Lisboa".
(...)
"As estimativas apontam para uma perda de 50 por cento dos turistas estrangeiros do segmento de "estadas curtas+", um dos "segmentos mais importantes do turismo na capital", uma consequência do "efeito de dupla periferia", acrescenta o Independente.
Em causa está a distância que separa a capital do "centro de mercado europeu" (cruzamento dos eixos de Barcelona, Madrid, Paris, Londres, Amesterdão, Roma, Milão, Munique e Berlim), do qual Lisboa dista 2:32 de viagem aérea, e a distância que separará o novo aeroporto da cidade de Lisboa (53 quilómetros).
"Na Europa, só Dublin tem um aeroporto mais longe da capital (56 quilómetros)", acrescenta o estudo citado por O Independente.
Sublinhando que "79 por cento dos turistas que visitam a região de Lisboa chegam por via aérea", o jornal adianta que a Roland Berger & Partners afirma que "a proximidade do aeroporto da Portela do centro da cidade de Lisboa constitui uma vantagem competitiva", porque os custos da viagem aérea "são compensados com custos menores na deslocação terrestre".
Segundo o jornal, o governo já gastou cerca de 12,7 milhões de euros em sete dezenas de estudos, 6,6 milhões dos quais financiados por Bruxelas, reservando o Programa de Investimentos em Infra- Estruturas Prioritárias mais 650 milhões de euros para novos estudos.
O projecto de investimento no novo aeroporto internacional de Lisboa vai ser apresentado na próxima terça-feira, numa cerimónia que contará com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates.
Notícia no Portugal Diário
Agora irão certamente negar a existência de tal estudo...
Metro:
"Vamos continuar como se não houvesse despacho"
PSD, CDS e CDU contestam intervenção do Governo
Já foi notícia ontem. Mais uma coisa que sai do Porto, desta feita para Gaia: O "Maria Pia"
Assis contra fuga do "Maria Pia" para Gaia (e já agora, o Rui Sá, que também aparece a criticar neste artigo...)
"O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), que está sediado em Matosinhos, assinalou, ontem, a passagem do 119º aniversário da sua fundação e os 10 anos das novas instalações"
ISCAP em festa prepara o futuro
Burocracia sem fim trava licenciamentos
"Arrependido". É assim que sente, por sua vez, José Wilson, proprietário do Black Coffee, na Avenida dos Aliados, no Porto. O processo de conversão do antigo banco em café/bar tornou-se numa dor de cabeça. Para ir de encontro, muitas vezes, a simples questões de pormenor. "Nunca vi um café obrigado a ter tantos sensores de fumo. Parece uma árvore de Natal. E vou ter que pôr uma boca de incêndio na rua", sublinhou José Wilson, recordando que chegou a ser multado por ter colocado uma faixa a anunciar a inauguração do estabelecimento.
"E querem que assim se invista na Baixa?", questiona Pois... a Baixa é prioritária mas só para algumas coisas...
PS critica "boys" nas empresas municipais
Presidente da Câmara acumulará cinco cargos neste mandato Vereadores socialistas criticaram as nomeações Já diz o ditado: Grão a grão enche a galinha o papo...
Trabalhadores põem em causa decisão de Rio
Eu até acrescentaria. No limite, o que os funcionários da câmara fizeram tem a mesma gravidade quando um motorista leva um filho de um presidente à escola...
"Vamos continuar como se não houvesse despacho"
PSD, CDS e CDU contestam intervenção do Governo
Já foi notícia ontem. Mais uma coisa que sai do Porto, desta feita para Gaia: O "Maria Pia"
Assis contra fuga do "Maria Pia" para Gaia (e já agora, o Rui Sá, que também aparece a criticar neste artigo...)
"O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), que está sediado em Matosinhos, assinalou, ontem, a passagem do 119º aniversário da sua fundação e os 10 anos das novas instalações"
ISCAP em festa prepara o futuro
Burocracia sem fim trava licenciamentos
"Arrependido". É assim que sente, por sua vez, José Wilson, proprietário do Black Coffee, na Avenida dos Aliados, no Porto. O processo de conversão do antigo banco em café/bar tornou-se numa dor de cabeça. Para ir de encontro, muitas vezes, a simples questões de pormenor. "Nunca vi um café obrigado a ter tantos sensores de fumo. Parece uma árvore de Natal. E vou ter que pôr uma boca de incêndio na rua", sublinhou José Wilson, recordando que chegou a ser multado por ter colocado uma faixa a anunciar a inauguração do estabelecimento.
"E querem que assim se invista na Baixa?", questiona Pois... a Baixa é prioritária mas só para algumas coisas...
PS critica "boys" nas empresas municipais
Presidente da Câmara acumulará cinco cargos neste mandato Vereadores socialistas criticaram as nomeações Já diz o ditado: Grão a grão enche a galinha o papo...
Trabalhadores põem em causa decisão de Rio
Eu até acrescentaria. No limite, o que os funcionários da câmara fizeram tem a mesma gravidade quando um motorista leva um filho de um presidente à escola...
quarta-feira, novembro 16, 2005
Comunicado de Apoio
A Associação das Agências de Viagem Portuguesas (AAVP) quer aqui anunciar que apoia o candidato Mário Soares à Presidência da República pelas razões de seguida mencionadas:
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de Fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa
1990 15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão
1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França
1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio - Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela) 22 a 27 de Maio - Itália 27 a 31 de Maio - África do Sul 06 a 07 de Junho - Espanha 12 a 20 de Junho - Colômbia 05 a 06 de Julho - França 10 a 13 de Setembro - Itália 13 a 16 de Setembro - Bulgária 16 a 18 de Setembro - - França 28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau 09 a 11 de Outubro - Malta 11 a 16 de Outubro - Egipto 17 a 18 de Outubro - Letónia 18 a 20 de Outubro - Polónia 09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha 15 a 17 de Novembro - República Checa 17 a 19 de Novembro - Suíça 27 a 28 de Novembro - Marrocos 07 a 12 de Dezembro - Moçambique 30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro - Estados Unidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão
1996
08 a 11 de Janeiro - Angola
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes), percorrendo no total 992.809 KMS o que corresponde a 22 vezes a volta ao mundo.
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de Fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa
1990 15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão
1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França
1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio - Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela) 22 a 27 de Maio - Itália 27 a 31 de Maio - África do Sul 06 a 07 de Junho - Espanha 12 a 20 de Junho - Colômbia 05 a 06 de Julho - França 10 a 13 de Setembro - Itália 13 a 16 de Setembro - Bulgária 16 a 18 de Setembro - - França 28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau 09 a 11 de Outubro - Malta 11 a 16 de Outubro - Egipto 17 a 18 de Outubro - Letónia 18 a 20 de Outubro - Polónia 09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha 15 a 17 de Novembro - República Checa 17 a 19 de Novembro - Suíça 27 a 28 de Novembro - Marrocos 07 a 12 de Dezembro - Moçambique 30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro - Estados Unidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão
1996
08 a 11 de Janeiro - Angola
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes), percorrendo no total 992.809 KMS o que corresponde a 22 vezes a volta ao mundo.
Parabéns ao Governo!
O Governo tinha definido como meta para 2006, atingir uma taxa de desemprego de 7,7%. Só que já o conseguiu antecipar para o 3º trimestre de 2005!
Isto para que não me acusem de não dar notícia dos objectivos alcançados pelo governo...
Isto para que não me acusem de não dar notícia dos objectivos alcançados pelo governo...
Mais uma a juntar às más notícias para a região Norte...
A CP vai cancelar o serviço Intercidades Porto-Régua! O tempo de percurso vai aumentar, ficando a Régua a mais de duas horas do Porto! Segundo o Público, esta distância poderia ser percorrida em hora e meia se a CP utilizasse locomotivas mais potentes na Linha do Douro.
Lendo o artigo do Público até fico incomodado com a forma como a CP lida com os clientes. De forma a compensar a empresa CP-Porto, vão prejudicar a CP-Regional, obrigando os passageiros a a fazer o transbordo para os suburbanos: no caso da ligação de Marco de Canaveses "a CP-Regional assegura o transporte dos passageiros até Caíde e a CP-Porto leva-os até Campanhã": o cliente que se lixe!
Mas esta palhaçada não fica por aqui. "A CP vai também cortar a meio a linha do Minho, fazendo uma ruptura de carga em Nine. Cerca de 20 comboios diários de e para Viana do Castelo e Valença terão origem e destino naquela estação (Nine) e não em Campanhã, quebrando-se uma prática com mais de cem anos em que os comboios para o Minho eram directos".
Continuando para Bingo:
"A ligação a Vigo mantém-se mas a CP deu uma ajuda para a sua extinção a curto prazo depois de o não ter conseguido fazer em Junho passado devido aos protestos dos autarcas da região e da Junta da Galiza. Agora, em vez de duas circulações diárias em cada sentido, passa a haver uma e o comboio passou a ser um simples inter-regional que multiplica o número de paragens. Resultado: entre Porto e Valença em vez das suas horas actuais passa a demorar entre duas horas e meia e duas horas e 48 minutos." Depois será até mais fácil argumentar não se fazer o comboio de velocidade alta até Vigo por falta de passageiros...
No meio disto tudo até passa despercebido o único aspecto positivo (mas, mesmo assim insuficiente) que é a redução em 10 minutos na distância entre o Porto e Lisboa...
Lendo o artigo do Público até fico incomodado com a forma como a CP lida com os clientes. De forma a compensar a empresa CP-Porto, vão prejudicar a CP-Regional, obrigando os passageiros a a fazer o transbordo para os suburbanos: no caso da ligação de Marco de Canaveses "a CP-Regional assegura o transporte dos passageiros até Caíde e a CP-Porto leva-os até Campanhã": o cliente que se lixe!
Mas esta palhaçada não fica por aqui. "A CP vai também cortar a meio a linha do Minho, fazendo uma ruptura de carga em Nine. Cerca de 20 comboios diários de e para Viana do Castelo e Valença terão origem e destino naquela estação (Nine) e não em Campanhã, quebrando-se uma prática com mais de cem anos em que os comboios para o Minho eram directos".
Continuando para Bingo:
"A ligação a Vigo mantém-se mas a CP deu uma ajuda para a sua extinção a curto prazo depois de o não ter conseguido fazer em Junho passado devido aos protestos dos autarcas da região e da Junta da Galiza. Agora, em vez de duas circulações diárias em cada sentido, passa a haver uma e o comboio passou a ser um simples inter-regional que multiplica o número de paragens. Resultado: entre Porto e Valença em vez das suas horas actuais passa a demorar entre duas horas e meia e duas horas e 48 minutos." Depois será até mais fácil argumentar não se fazer o comboio de velocidade alta até Vigo por falta de passageiros...
No meio disto tudo até passa despercebido o único aspecto positivo (mas, mesmo assim insuficiente) que é a redução em 10 minutos na distância entre o Porto e Lisboa...
Parceria para aeroporto do Porto
A ler a opinião de Rui Moreira, sobre a questão da Ota vs. Aeroporto Pedras Rubras.
Metro do Porto
O que este governo decidiu fazer ao Metro do Porto é de uma vergonha monumental. A partir de hoje, a Comissão Executiva da Metro do Porto está limitada a medidas de gestão. As linhas de Gondomar ou a 2ª linha de Gaia vão para as calendas gregas, enquanto suas excelências da Capital criam um grupo de trabalho com o objectivo de definir o futuro da empresa...
Entretanto, estes senhores vão avalizando obras como a Ota, TGV (mas só o que interessa a Lisboa) ou a continuação de linhas faraónicas para o metro de Lisboa!
Entretanto, estes senhores vão avalizando obras como a Ota, TGV (mas só o que interessa a Lisboa) ou a continuação de linhas faraónicas para o metro de Lisboa!
A CMP tem um blogue!
A CMP lançou um blogue onde os munícipes poderão comentar ou escrever artigos de opinião directamente relacionados com as notícias divulgadas na primeira página do site da CMP.
Para já, existe pouca participação mas já podemos encontrar pérolas como estas que seguem:
Coerência e Insultos
Albano Martins - Ocioso - Miragaia
Notícia a que se refere: O novo blog
Acho bem: «Por razões de dignidade ou mesmo de funcionalidade serão rejeitados todos os textos que não respeitem as indicações previamente definidas ou tenham carácter insultuoso.» Pois. Se este critério é para ser levado a sério, então o melhor que há a fazer é não publicar posts como «O JN é um nojo». Um pouco de coerência é sempre precisa nestas coisas, sabiam?
Tem razão
Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto
Tem razão. Aceitamos a crítica e vamos de imediato solicitar ao seu autor a alteração do título do post a que se refere.
Alteração
Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto
O título do post "JN é um nojo" foi alterado para "JN é uma vergonha".
Lindo! :)
Para já, existe pouca participação mas já podemos encontrar pérolas como estas que seguem:
Coerência e Insultos
Albano Martins - Ocioso - Miragaia
Notícia a que se refere: O novo blog
Acho bem: «Por razões de dignidade ou mesmo de funcionalidade serão rejeitados todos os textos que não respeitem as indicações previamente definidas ou tenham carácter insultuoso.» Pois. Se este critério é para ser levado a sério, então o melhor que há a fazer é não publicar posts como «O JN é um nojo». Um pouco de coerência é sempre precisa nestas coisas, sabiam?
Tem razão
Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto
Tem razão. Aceitamos a crítica e vamos de imediato solicitar ao seu autor a alteração do título do post a que se refere.
Alteração
Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto
O título do post "JN é um nojo" foi alterado para "JN é uma vergonha".
Lindo! :)
terça-feira, novembro 15, 2005
Prioridade para a linha Porto-Vigo
Câmara aprovou por unanimidade proposta sobre a ligação Porto-Vigo em TGV
O Executivo municipal aprovou hoje, por unanimidade, a proposta do Presidente da CMP, no sentido de solicitar o agendamento da ligação, em TGV, entre o Norte de Portugal e a Galiza, na Cimeira Ibérica, que terá lugar em Évora, nos próximos dias 18 e 19 de Novembro. Ao mesmo tempo que pretende colocar na ordem do dia o debate deste tema, considerado fundamental para o futuro da região, a autarquia portuense advoga ainda que aquele encontro luso-espanhol não revogue a decisão da última Cimeira Ibérica, realizada em Novembro de 2003, na Figueira da Foz, onde foi definida uma rede ferroviária ibérica de alta velocidade, que contemplava a ligação Porto-Vigo.A Associação do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e a Xunta da Galiza já comunicaram ao Governo português uma posição idêntica. (site da CMP)
É importante que se faça frente a esta gente no poder central que nos quer tirar tudo para tudo fazer na Capital.
Já li várias opiniões sobre este tema no "A Baixa do Porto" bastante interessantes. Não há ninguém que pegue nessas sugestões e as faça chegar a quem de direito?
O Executivo municipal aprovou hoje, por unanimidade, a proposta do Presidente da CMP, no sentido de solicitar o agendamento da ligação, em TGV, entre o Norte de Portugal e a Galiza, na Cimeira Ibérica, que terá lugar em Évora, nos próximos dias 18 e 19 de Novembro. Ao mesmo tempo que pretende colocar na ordem do dia o debate deste tema, considerado fundamental para o futuro da região, a autarquia portuense advoga ainda que aquele encontro luso-espanhol não revogue a decisão da última Cimeira Ibérica, realizada em Novembro de 2003, na Figueira da Foz, onde foi definida uma rede ferroviária ibérica de alta velocidade, que contemplava a ligação Porto-Vigo.A Associação do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e a Xunta da Galiza já comunicaram ao Governo português uma posição idêntica. (site da CMP)
É importante que se faça frente a esta gente no poder central que nos quer tirar tudo para tudo fazer na Capital.
Já li várias opiniões sobre este tema no "A Baixa do Porto" bastante interessantes. Não há ninguém que pegue nessas sugestões e as faça chegar a quem de direito?
Governo retirou poderes à Metro do Porto
Um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, publicado segunda-feira em Diário da República, estabelece a criação de um grupo de trabalho governamental que avaliará o projecto da empresa em gestão corrente.
O documento indica ainda que "esta suspensão aplica-se, por maioria de razão, a decisões que impliquem endividamento adicional e a todas as decisões pendentes sobre extensões da rede do sistema de metro ligeiro, bem como à configuração e implementação da denominada segunda fase do projecto".
Já agora, por que não fazem o mesmo, pelas mesmas razões, ao Metro de Lisboa, CCB ou Parque Expo?
O documento indica ainda que "esta suspensão aplica-se, por maioria de razão, a decisões que impliquem endividamento adicional e a todas as decisões pendentes sobre extensões da rede do sistema de metro ligeiro, bem como à configuração e implementação da denominada segunda fase do projecto".
Já agora, por que não fazem o mesmo, pelas mesmas razões, ao Metro de Lisboa, CCB ou Parque Expo?
El Corte Inglés vai criar 1.500 postos de trabalho
A abertura do ECI em Gaia vai permitir a criação de 1.500 postos de trabalho numa região que tem assistido ao crescimento cada vez maior do desemprego. É, portanto, uma boa notícia sabermos que essa tendência pode ser contrariada.
Infelizmente, a CMP não conseguiu convencer o ECI para instalar o seu espaço na Baixa (nomeadamente no apelidado Palácio dos Correios, na Av. dos Aliados). Apesar de se terem decidido por Gaia, os futuros empregados desta unidade serão oriundos de várias zonas do Grande Porto, pelo que o facto de ser em Gaia ou Porto é irrelevante neste aspecto. A relevância está na perda de uma hipótese de levar mais gente a uma Baixa cada vez mais velha e abandonada (ainda esta semana soube que uma empresa decidiu mudar de escritório para a Boavista, levando cerca de 60 pessoas para fora da Baixa).
Infelizmente, a CMP não conseguiu convencer o ECI para instalar o seu espaço na Baixa (nomeadamente no apelidado Palácio dos Correios, na Av. dos Aliados). Apesar de se terem decidido por Gaia, os futuros empregados desta unidade serão oriundos de várias zonas do Grande Porto, pelo que o facto de ser em Gaia ou Porto é irrelevante neste aspecto. A relevância está na perda de uma hipótese de levar mais gente a uma Baixa cada vez mais velha e abandonada (ainda esta semana soube que uma empresa decidiu mudar de escritório para a Boavista, levando cerca de 60 pessoas para fora da Baixa).
quarta-feira, novembro 09, 2005
terça-feira, novembro 08, 2005
Cinco novas operações no horário Outono/Inverno para o Aeroporto do Porto
Novos ligações para a Alemanha, voos todos os dias para Paris e Milão e reforço da conexão diária para Palma de Maiorca são as novidades operacionais da temporada Outono/Inverno do Aeroporto do Porto. Prevê-se que a capacidade aumentará durante o próximo ano, com o fim das obras nas infra-estruturas.
(O Primeiro de Janeiro)
(O Primeiro de Janeiro)
segunda-feira, novembro 07, 2005
Mais um negócio da China?
Segundo a RTP, o investidor anónimo que participava com a TAP no negócio da VARIG, é nada mais nada menos o sr. Stanley Ho...
Cinco meses de obras para mudar Avenida dos Aliados
As obras de requalificação (?!?) da Avenida dos Aliados vão começar esta semana. Serão 5 meses em que se irá destruir a belíssima calçada nos passeios da nossa principal avenida e acabar com os canteiros na placa central da Avenida.
(foto retirada do blogue "Avenida dos Aliados Porto").
Em resumo:
"A calçada portuguesa desaparecerá dos passeios, que ficarão com um piso semelhante ao das faixas de rodagem e serão mais largos. A placa central da avenida emagrecerá. Os antigos canteiros serão substituídos por árvores ao longo de toda a artéria, mas com maior densidade junto nas imediações da Câmara do Porto, para onde foi projectada uma fonte. Ali serão colocados, também, 30 bancos. Os condutores continuarão a usufruir de três faixas de rodagem, em cada sentido, sendo que, contudo, uma delas será destinada a transportes públicos. A estátua de D. Pedro IV dará meia volta, virando-se para os Paços do Concelho." (JN)
(foto retirada do blogue "Avenida dos Aliados Porto").
Em resumo:
"A calçada portuguesa desaparecerá dos passeios, que ficarão com um piso semelhante ao das faixas de rodagem e serão mais largos. A placa central da avenida emagrecerá. Os antigos canteiros serão substituídos por árvores ao longo de toda a artéria, mas com maior densidade junto nas imediações da Câmara do Porto, para onde foi projectada uma fonte. Ali serão colocados, também, 30 bancos. Os condutores continuarão a usufruir de três faixas de rodagem, em cada sentido, sendo que, contudo, uma delas será destinada a transportes públicos. A estátua de D. Pedro IV dará meia volta, virando-se para os Paços do Concelho." (JN)
Ministérios vão gastar mais em 2006
A poupança é só para alguns...
O Orçamento de Estado para 2006 prevê um aumento de 12,6 por cento nas despesas dos gabinetes ministeriais!
O orçamento dos gabinetes dos membros do Governo destina-se ao pagamento dos salários dos governantes, seus adjuntos e secretariado, além de ajudas de custo e representação e outras despesas das entidades que tutelam. (Portugal Diário)
E depois não gostam que se acuse os políticos de serem uns ladrões...
O Orçamento de Estado para 2006 prevê um aumento de 12,6 por cento nas despesas dos gabinetes ministeriais!
O orçamento dos gabinetes dos membros do Governo destina-se ao pagamento dos salários dos governantes, seus adjuntos e secretariado, além de ajudas de custo e representação e outras despesas das entidades que tutelam. (Portugal Diário)
E depois não gostam que se acuse os políticos de serem uns ladrões...
CasaPorto transforma edifício devoluto dos Aliados em hotel de luxo
A antiga Pensão Monumental, em pleno coração da cidade do Porto, vai voltar a abrir portas durante alguns dias, mas desta vez transformada num fabuloso hotel de luxo/charme com uma área total de 3000 metros quadrados. Ao longo dos quatro primeiros andares, uma linha condutora fará ligação por 20 espaços, nomeadamente 15 suites, uma cozinha com mais de 90 metros quadrados e um restaurante-bar. O novo hotel da cidade está, porém, vedado a hóspedes e consiste numa exposição de design de interiores na qual participam arquitectos, decoradores e designers.
Individualmente, a maioria dos espaços da exposição CasaPorto são passíveis de ser adoptados em casas particulares e esse é mesmo um dos objectivos. O evento pretende ainda proporcionar ao visitante um outro olhar na reinterpretação do espaço urbano, influenciar as tendências e apresentar novas propostas. João Silva defendeu que ao visitarem a mostra “as pessoas vão sentir-se num espaço muito real, como se estivessem de facto a visitar um palacete transformado em hotel”. O responsável desvendou ainda que “não se irão sentir de maneira nenhuma numa exposição tipo feira”.
A colaboração entre a CasaPorto e a Porto Vivo não se irá esgotar na exposição da Pensão Monumental e ficou mesmo definido logo de início que as intervenções seriam na Baixa. Quando a mostra terminar, o edifício estará totalmente reabilitado quer ao nível de fachada quer de interiores. Deixará de ser um monstro devoluto e abandonado. A CasaPorto admite o aparecimento de um projecto para utilização do imóvel a curto prazo, dado que em Lisboa o desfecho das requalificações tem sido esse.
Entretanto, a exposição na Pensão Monumental poderá ser visitada entre os dias 12 e 27 de Novembro, todos os dias das 12 às 20h e às sextas-feiras e sábados até às 24. O restaurante-bar estará operacional e a servir almoços e jantares.
(O Primeiro de Janeiro)
Individualmente, a maioria dos espaços da exposição CasaPorto são passíveis de ser adoptados em casas particulares e esse é mesmo um dos objectivos. O evento pretende ainda proporcionar ao visitante um outro olhar na reinterpretação do espaço urbano, influenciar as tendências e apresentar novas propostas. João Silva defendeu que ao visitarem a mostra “as pessoas vão sentir-se num espaço muito real, como se estivessem de facto a visitar um palacete transformado em hotel”. O responsável desvendou ainda que “não se irão sentir de maneira nenhuma numa exposição tipo feira”.
A colaboração entre a CasaPorto e a Porto Vivo não se irá esgotar na exposição da Pensão Monumental e ficou mesmo definido logo de início que as intervenções seriam na Baixa. Quando a mostra terminar, o edifício estará totalmente reabilitado quer ao nível de fachada quer de interiores. Deixará de ser um monstro devoluto e abandonado. A CasaPorto admite o aparecimento de um projecto para utilização do imóvel a curto prazo, dado que em Lisboa o desfecho das requalificações tem sido esse.
Entretanto, a exposição na Pensão Monumental poderá ser visitada entre os dias 12 e 27 de Novembro, todos os dias das 12 às 20h e às sextas-feiras e sábados até às 24. O restaurante-bar estará operacional e a servir almoços e jantares.
(O Primeiro de Janeiro)
Caves a Património da Humanidade
Já há fumo branco para a Casa da Música...
José Manuel Dias da Fonseca, actual presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos e gestor de seguros da Sonae, deverá ser anunciado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, como sendo o primeiro presidente da Casa da Música (JN).
Um pormenor engraçado desta peça do JN tem a ver com o regresso de Pedro Burmester à Casa da Música:
"E Pedro Burmester, pianista e mentor do projecto, deverá regressar a Casa como director artístico, depois de ter pedido a demissão em Fevereiro do ano passado, por alegadas perseguições políticas."
Convém não esquecer que Pedro Burmester saiu deste cargo em 2003 e, em compensação, recebeu mais de 105 mil euros brutos. Será que os vai devolver?
Um pormenor engraçado desta peça do JN tem a ver com o regresso de Pedro Burmester à Casa da Música:
"E Pedro Burmester, pianista e mentor do projecto, deverá regressar a Casa como director artístico, depois de ter pedido a demissão em Fevereiro do ano passado, por alegadas perseguições políticas."
Convém não esquecer que Pedro Burmester saiu deste cargo em 2003 e, em compensação, recebeu mais de 105 mil euros brutos. Será que os vai devolver?
quinta-feira, novembro 03, 2005
A 4ª jornada da Liga dos Campeões
Mais uma jornada negra para os clubes portugueses. O FC Porto perdeu uma oportunidade única de vencer em Itália, ainda para mais jogando praticamente em terreno neutro! Jogou mal e demasiado à defensiva. Fica para a história o golaço de Hugo Almeida.
No entanto, nem tudo está perdido. "Só" precisa de vencer os dois próximos jogos. Se conseguir isso (o que já começa a parecer difícil) nem fica dependente de terceiros...
Já em relação ao Benfica, caiu por terra a ideia que estava a fazer uma grande época europeia. Venceu em casa (e com enormes dificuldades) o Lille, perdeu (ou teve uma vitória moral) com um Manchester United atravessado por uma enorme crise interna e conseguiu um "brilhante" empate ante um VillaReal, um clube secundário do campeonato espanhol. Apesar destes 4 pontos conquistados (diga-se em abono da verdade que deve ser um dos melhores desempenhos do Benfica nas últimas épocas - o que também não é difícil porque esteve ausente destas andanças por uns tempos...), corria pela Comunicação Social e também pelos 6 milhões de benfiquistas, que este ano é que ia ser!
Com a derrota (e exibição) de ontem acabou a ilusão. São o Benfica dos últimos 10 anos.
PS: continuo sem perceber esta enorme massa de adeptos que, num jogo para a Liga dos Campeões, não consegue encher o estádio da Luz...
No entanto, nem tudo está perdido. "Só" precisa de vencer os dois próximos jogos. Se conseguir isso (o que já começa a parecer difícil) nem fica dependente de terceiros...
Já em relação ao Benfica, caiu por terra a ideia que estava a fazer uma grande época europeia. Venceu em casa (e com enormes dificuldades) o Lille, perdeu (ou teve uma vitória moral) com um Manchester United atravessado por uma enorme crise interna e conseguiu um "brilhante" empate ante um VillaReal, um clube secundário do campeonato espanhol. Apesar destes 4 pontos conquistados (diga-se em abono da verdade que deve ser um dos melhores desempenhos do Benfica nas últimas épocas - o que também não é difícil porque esteve ausente destas andanças por uns tempos...), corria pela Comunicação Social e também pelos 6 milhões de benfiquistas, que este ano é que ia ser!
Com a derrota (e exibição) de ontem acabou a ilusão. São o Benfica dos últimos 10 anos.
PS: continuo sem perceber esta enorme massa de adeptos que, num jogo para a Liga dos Campeões, não consegue encher o estádio da Luz...
terça-feira, novembro 01, 2005
Liga - Classificação à 9ª jornada
1 º Sp. Braga 10 - 1 23
2 º F.C. Porto 12 - 6 18
3 º Nacional 10 - 4 18
4 º Benfica 15 - 7 17
5 º Boavista 14 - 9 14
6 º Rio Ave 13 - 12 14
7 º V. Setúbal 5 - 3 14
8 º Sporting 12 - 13 14
9 º P. Ferreira 11 - 13 13
Impresssionante o Braga só ter sofrido um golo em 9 jogos! Entretanto já foi jogar a Guimarães, recebeu o Boavista e o FC Porto. Será que vamos ter mais um clube com um título nacional? Não vai ser fácil parar o Braga, ainda para mais quando já leva 5 pontos de avanço para o 2º classificado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)